Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas
URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.uricer.edu.br/handle/35974/38
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- Compreensão leitora: um estudo com acadêmicos de cursos de pedagogia(2017) Dal'agnol, Michele; Enricone, Jacqueline Raquel BianchiA leitura e a compreensão são elementos importantes e necessários à aprendizagem, visto que, a aquisição do conhecimento acontece através da interação entre o leitor e o autor, exigindo do leitor habilidades que direcionam uma leitura centrada no texto, no reconhecimento de sua estrutura e no sentido das palavras. O presente estudo objetivou explorar as relações entre a compreensão em leitura e o desempenho de jovens universitários ingressantes no curso de Pedagogia. A amostra foi composta por 73 acadêmicos de três Instituições de Ensino Superior do interior do RS. A compreensão textual foi medida por meio da aplicação de um texto elaborado dentro dos padrões da técnica de Cloze, utilizando-se como critério de correção três níveis de leitura elaborados por Bormuth (1968). Os resultados obtidos revelaram que o nível de compreensão leitora dos estudantes universitários encontra-se, em maior parte, no nível instrucional, ou seja, a compreensão leitora ainda necessita do auxílio adicional externo do professor. Esse resultado aponta a importância das práticas educativas conduzirem o acadêmico à leituras mais independentes, a partir do uso de estratégias que contribuam para a leitura autônoma, capaz de interligar conceitos e discutir ideias. É importante que professores e acadêmicos internalizem que a leitura é uma habilidade que necessita de um aprendizado contínuo, ou seja, quanto mais o jovem adquirir conhecimentos de seu mundo e de novas palavras, mais apto será o reconhecimento e a compreensão leitora, bem como, melhor será sua qualificação acadêmica e profissional.
- A contribuição dos jogos e das brincadeiras para o processo de aprendizagem na clínica psicopedagógica(2017) Guth, Ana Cândida; Pagliosa, Joseliane ZaninO presente artigo tem como tema “A contribuição dos jogos e das brincadeiras para o processo de aprendizagem na clínica psicopedagógica”. É resultado de uma pesquisa de abordagem qualitativa com aprofundamento teórico através de estudo bibliográfico e leituras discutidas em sala de aula durante o curso de pós graduação. Apresenta como objetivo central investigar de que forma os jogos e as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças na clínica psicopedagógica. O estudo justifica-se pela necessidade, cada vez mais, da participação do psicopedagogo na área da educação, tendo em vista o elevado número de problemas de dificuldades de aprendizagem dos alunos nas escolas, motivo pelo qual o trabalho clínico, com profissional qualificado, torna-se fundamental. Observa-se com a pesquisa que o uso de jogos e brincadeiras na clínica psicopedagógica pode auxiliar o paciente no aumento de sua capacidade de criar e reinventar o mundo. Quando adequados ao interesse, capacidade e necessidades de cada criança, os jogos e brincadeiras são recursos tanto para avaliação diagnóstica quanto para intervenção clínica. Acredita-se que o Psicopedagogo pode auxiliar na melhoria das condições do processo de ensino-aprendizagem, além de atuar na prevenção dos mesmos.
- Desenvolvimento motor durante o primeiro ano de vida(2017) Vargas, Lilian; Wisniewski, Miriam Salete WilkO presente trabalho teve como objetivo estudar o Desenvolvimento Motor de crianças de zero a um ano de idade, com a finalidade de apresentar as aquisições motoras adquiridas pelas crianças conforme etapa de desenvolvimento infantil. Mês a mês a criança desenvolve habilidades diferentes em um processo evolutivo que a tornará bem estruturada para as futuras etapas e processos de evolução motora. Neste contexto, este estudo de natureza básica, procurou abordar o desenvolvimento motor no primeiro ano de vida de uma criança. A partir do nascimento, o recém-nascido é exposto a uma série de estímulos nunca vivenciados, como ter contato com as roupas na pele, o frio e o calor, fome, cólicas, choros, dificuldades e necessidade de manter uma postura condizente com o espaço novo. Isto faz com que o indivíduo passe a aprender atividades diferenciadas que o façam crescer e se adaptar a este ambiente promovendo a maturação do sistema nervoso central e possibilitando um bom relacionamento com o meio. Assim, pode-se afirmar que no primeiro ano de vida tudo o que o bebê estará adquirindo será base para seu bom desenvolvimento contribuindo então para a relação da criança com o mundo. Por isso torna-se interessante o conhecimento das etapas e do processo de evolução motora pelos pais e familiares, de modo a contribuir para o entendimento e estimulação adequada durante o primeiro ano de vida dos bebês.
- Educação infantil: o cuidar e o educar para o desenvolvimento da criança(2017) Panici, Edicler Josebe; Nogaro, ArnaldoA presente pesquisa de cunho qualitativo e bibliográfico aborda sobre a necessidade de conhecer mais a respeito da Educação Infantil, especificamente sobre seu histórico, seus níveis, interesses dos profissionais da área, bem como a formação desejada para que o professor possa atuar de forma a conduzir a criança para que seja ativa, criativa, dinâmica. A problemática dá-se em torno do questionamento de como é possível ao educador desenvolver uma prática pedagógica que além de cuidar possa educar? Nesta perspectiva, pretende-se expor ao leitor, sobre a necessidade de formação continuada ao profissional, dentro de sua área de atuação, visando aperfeiçoar a qualidade das aulas, ocasionando melhor aquisição de conhecimento. Esta pesquisa tem como objetivo principal, refletir sobre a Educação Infantil enquanto momento para o desenvolvimento da criança a partir do educar e cuidar, pois o educador é responsável por educar e, de forma recíproca, troca aprendizados no dia-a-dia, através do cuidado, no provimento das necessidades básicas dos alunos e suas evoluções. O profissional de educação infantil precisa estar movido por conhecimentos que lhe permita desenvolver seu trabalho adequadamente e oportunize à criança seu desenvolvimento, sem fragmentar as possibilidades de viver experiências, na sua compreensão do mundo feita pela totalidade de seus sentidos, no conhecimento que constrói na relação intrínseca entre a razão e emoção, expressão corporal e verbal, experimentação prática e elaboração conceitual.
- A organização do ambiente escolar infantil e sua contribuição para o desenvolvimento afetivo, motor e social da criança(2017) Dal Prá, Fernanda; Nogaro, ArnaldoO presente trabalho, resultado de uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, busca refletir sobre a contribuição do ambiente da Educação Infantil para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Para tanto busca investigar se o ambiente onde as crianças da Educação Infantil interagem contribui para o seu desenvolvimento afetivo, motor e social. Propõe-se escrever sobre este tema por se entender que os espaços/ambientes devem ser motivadores para a aprendizagem. Esses locais devem estar preparados para contribuir com o desenvolvimento neurológico, intelectual, emocional, social da criança. Ao observar as crianças interagindo na sala de aula, nota-se o quanto estas se envolvem com o meio e podem ser influenciadas pelo ambiente, e com este pode influenciar as relações estabelecidas com os professores e demais colegas. Sendo o psicopedagogo um profissional que atua buscando sempre a aprendizagem, cabe também a ele fazer a leitura do espaço/ambiente onde o aprendiz interage, se desenvolve e busca conhecimento, instigando o professor e os responsáveis pela escola, neste caso de Educação Infantil, a criarem e desenvolverem um ambiente saudável e motivador para a aprendizagem.
- O papel do estudante na construção do conhecimento: um estudo dos planos nacionais de educação e a influência da psicopedagogia(2017) Lira, Daiane; Sponchiado, Denise Aparecida MartinsO artigo, de natureza bibliográfica e documental, se propõe a discutir um tema ainda relativamente periférico nas discussões sobre políticas educacionais: o papel do estudante enquanto sujeito do processo educativo. Não é pretensão analisar se o aluno não estuda ou se é indisciplinado, visto que essas questões foram e são objetos de muitas pesquisas. Pretende-se analisar como as políticas educacionais tratam o estudante enquanto sujeito da construção do conhecimento e a importância da influência psicopedagógica frente o processo de aprender. Para fundamentar essa análise serão analisados os dois Planos Nacionais de Educação (2001-2010 e 2014-2024) aprofundadas duas perspectivas sociológicas francesas distintas, representadas por Pierre Bourdieu e Bernard Charlot, desses autores pretende-se reconstruir dois conceitos: o de capital cultural de Bourdieu e o de relação com o saber de Bernard Charlot. E, para finalizar será discutido algumas reflexões pertinentes ao fazer psicopedagógico, baseadas por Fernándes (2001) e Bossa (2007).
- Psicopedagogia escolar: contribuições da neurociência no processo de aprendizagem(2017) Livinalli, Priscila Bertuzzi; Sponchiado, Denise Aparecida MartinsA aprendizagem é um dos principais objetivos de toda e qualquer prática pedagógica, a compreensão do que se entende por aprender é fundamental na construção de uma nova proposta de educação, mais aberta e dinâmica, definindo, por consequência, práticas pedagógicas transformadoras. No complexo processo que envolve a aprendizagem, revela-se significante a atuação preventiva do psicopedagogo no contexto escolar, onde muitas informações e vários aspectos precisam ser observados e analisados. Ter conhecimento de como o aluno constrói o seu saber, compreender as dimensões das relações com a escola, com os professores, com o conteúdo e relacioná-los aos aspectos afetivos e cognitivos, permite um fazer mais fidedigno ao psicopedagogo. O desenvolvimento do aprendente se dá de forma harmoniosa e equilibrada nas diferentes condições, orgânica, emocional, cognitiva e social. Com base nisso, o presente artigo tem por finalidade refletir a importância do psicopedagogo no contexto escolar, bem como, a contribuição de estudos da neurociência frente a este processo de aprendizagem. Para tanto, utilizou-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico como aporte teórico para contemplar e responder os objetivos do estudo. Acredita-se que o trabalho psicopedagógico quando encontra consonância e parcerias na escola, pode promover efeitos muito positivos para a minimização das dificuldades que emergem no contexto escolar, apesar de representar um constante desafio, pois requer o envolvimento de toda a equipe, e um desejo permanente de mudanças, para que as transformações, de fato, ocorram. A compreensão da neurociência nesse processo também é um fator determinante, pois, nos auxilia no entendimento de como o aluno aprende, bem como, os fatores que podem intervir contribuindo significativamente para uma aprendizagem consolidada e não apenas memorizada.