Navegando por Assunto "Diagnóstico tardio"
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- Fatores associados ao diagnóstico tardio e a não adesão ao tratamento da sífilis na gestação: uma revisão integrativa da literatura(2024) Almeida, Erin John Rieger de; Kessler, MarcianeA sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, em gestantes representa um grave problema de saúde pública, com sérias consequências para a mãe e o bebê. Esta revisão sistemática demonstra que a infecção está associada a diversos fatores socioeconômicos em relação a diagnóstico tardio e a não adesão ao tratamento, em decorrência à qualidade da assistência pré-natal. Baixo nível educacional, renda insuficiente e acesso limitado aos serviços de saúde são fatores de risco significativos. O diagnóstico tardio, frequentemente ocorrendo no terceiro trimestre da gestação, compromete o tratamento adequado e aumenta o risco de transmissão vertical. Para reverter esse cenário, é fundamental fortalecer a assistência pré-natal, garantir o acesso a testes rápidos e tratamento eficaz, além de promover a educação em saúde sexual e reprodutiva. A abordagem multifacetada, que envolve ações em diferentes níveis do sistema de saúde e da sociedade, é crucial para o controle da sífilis e a promoção da saúde materna e infantil.
- Fatores associados ao diagnóstico tardio e tratamento inadequado da dengue: uma revisão integrativa(2024) Godoi, Ingrid Thalia; Zaions, Ana Paula Demarco Resende EsmelindroA dengue, uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, representa um desafio persistente para a saúde pública em escala global. Caracterizada por sintomas como febre, dores musculares e articulares, além de possíveis complicações graves, a dengue requer abordagens abrangentes de prevenção e controle. O objetivo geral deste estudo é explorar na literatura os fatores associados ao diagnóstico tardio e tratamento inadequado da dengue, com foco na atenção básica e na importância de sua atuação para a melhoria das práticas de saúde na comunidade. Foram encontrados 100 artigos, dos quais 15 foram incluídos no estudo. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados para selecionar estudos pertinentes à temática. Esta revisão buscou responder à questão norteadora do estudo: Quais os fatores associados ao diagnóstico tardio e ao tratamento inadequado da dengue na atenção básica? Os descritores utilizados na estratégia PICo foram selecionados com base na busca no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). As palavras-chave e descritores principais foram: "Dengue", "Diagnóstico" e "Atenção Básica". Os sinônimos utilizados foram: "Febre Hemorrágica de Dengue" OR "Febre de Quebra Ossos" para dengue; "Diagnóstico Tardio" OR "Diagnóstico Precoce" OR "Tratamento Inadequado" OR "Tratamento Precoce" para diagnóstico e tratamento; e "Atenção Primária à Saúde" OR "Atenção Primária" para atenção básica. A biblioteca virtual em saúde BVS foi a base de dados definida para a busca, nela, foram encontrados 2.584 artigos na primeira busca. Para a seleção dos artigos, critérios de inclusão e exclusão foram definidos. Foram excluídos artigos de revisão de literatura teses e dissertações, artigos repetidos e que não respondessem a questão norteadora do estudo. Foram incluídos artigos completos e originais que fizessem parte da temática disponível na íntegra, em inglês, português ou espanhol e no recorte temporal de 2014 a 2024. Os resultados encontrados na revisão integrativa, estão classificados por ano de publicação, região de publicação, tipo de estudo e nível de evidência. Se apresenta ainda os fatores associados ao diagnóstico tardio e ao tratamento inadequado da dengue. A partir das leituras e reflexões se conclui que este estudo sobre o diagnóstico tardio e tratamento inadequado da dengue destaca os desafios enfrentados na identificação e manejo da doença, relacionados a fatores clínicos, sociais e educacionais. A falta de conscientização sobre os sintomas contribui para a demora no atendimento, enfatizando a necessidade de campanhas educativas eficazes. O papel dos profissionais de enfermagem é crucial, tanto no cuidado quanto na educação, com a capacitação contínua sendo essencial. O estudo também aponta que fatores ambientais, como eventos climáticos extremos, influenciam a incidência da dengue, sugerindo a integração da vigilância climática e políticas públicas que envolvam educação, controle ambiental e formação de profissionais para garantir acesso equitativo aos cuidados.