Navegando por Assunto "Insuficiência renal crônica"
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- Benefícios da reabilitação ambulatorial em pacientes renais crônicos(2019) Witter, Jamila Menegat; Camera, Fernanda Dal'MasoIntrodução: A doença renal crônica é uma diminuição lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Os pacientes com doença renal crônica apresentam alterações em diferentes sistemas, o que leva a uma significativa alteração na qualidade de vida. A prática de atividade física torna-os mais independentes e funcionais. Objetivo: Avaliar os benefícios da reabilitação ambulatorial em pacientes renais crônicos. Metodologia: A amostra foi composta por 2 pacientes renais crônicos, com idade de 35 e 47 anos que realizam hemodiálise na FHST da cidade de Erechim/RS. A reabilitação ambulatorial foi realizada 2x/semana durante 3 meses. O estudo foi do tipo experimental, longitudinal de abordagem qualiquantitativa. Os pacientes realizaram exercícios de flexibilidade, equilíbrio, força muscular e exercícios aeróbicos. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva. Resultados: O estudo foi composto por um paciente do sexo feminino e um do sexo masculino. Observou-se que a FC de treinamento de ambos os pacientes permaneceu de 60 a 80% da FCmáx. Verificou-se melhora na capacidade funcional, flexibilidade, equilíbrio, grau de atividade física, força muscular, amplitude de movimento e qualidade de vida quando comparado pré e pós-reabilitação. Conclusão: Concluiu-se que a reabilitação ambulatorial para pacientes renais crônicos foi de extrema importância, onde os pacientes apresentaram diversos benefícios melhorando assim a sua condição física e emocional.
- Efeitos da reabilitação ambulatorial interdialítica sobre parâmentros funcionais, fisiológicos e respiratórios na doença renal crônica: um relato de caso(2021) Flores, Giordanna Thalia; Camera, Fernanda Dal'MasoIntrodução: A Doença Renal Crônica (DRC) é definida como a perda lenta, progressiva e irreversível da função renal. Os seus portadores apresentam complicações em diferentes sistemas do organismo, com baixa aptidão física e capacidade funcional, bem como possíveis alterações no sistema respiratório, o que acaba alterando sua qualidade de vida. Objetivo: Verificar os efeitos da reabilitação ambulatorial interdialítica sobre parâmetros funcionais, fisiológicos e respiratórios em um indivíduo com DRC. Metodologia: Este é um relato de caso do tipo descritivo, exploratório, longitudinal, de abordagem quali-quantitativa. As alterações fisiológicas referentes à FC foram medidas no início das sessões e no pico do exercício aeróbico. A capacidade funcional, aptidão física e força muscular foram mensuradas por meio dos testes TC6’, TUG, dinamometria de MMII e MMSS e FPP. Também avaliou-se o pico de fluxo expiratório, a força muscular respiratória (através da manovacuometria), além da qualidade de vida, por meio do questionário KDQOL. A amostra foi composta por uma paciente de 49 anos, que realiza hemodiálise na Cidade de Erechim/RS. Foram realizadas 31 sessões de reabilitação interdialítica, 2x/semana, incluindo exercício aeróbico e fortalecimento muscular. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva simples. Resultados: Observou-se melhora da capacidade funcional, aptidão física e força muscular, da PImáx. e domínios gerais da qualidade de vida. Porém, não foram percebidas mudanças positivas quanto ao PFE, PEmáx. e domínios específicos da doença renal sobre a qualidade de vida desta paciente. Conclusões: Ao serem observarados os resultados deste estudo sobre a participante, demonstrou-se a importância de pacientes renais crônicos estarem incluídos em programas de reabilitação ambulatorial interdialítica.
- Seguimento de pacientes transplantados renais: a vida após o procedimento(2019) Schawinsky, Maykdyelli Flaviani; Brustolin, Angela MariaIntrodução: Os rins são órgãos fundamentais para o funcionamento do organismo.O transplante de rim é um dos tratamento de escolha na Doença Renal Terminal. Tanto a sobrevida do enxerto quanto a do paciente transplantado renal vem decaindo nos últimos anos. Muitas dificuldades são encontradas pelo paciente após o transplante de rim, e o enfermeiro tem papel fundamental na continuidade da assistência a esses pacientes. Objetivo: Compreender como o paciente portador de Doença Renal Crônica se relaciona com o sistema de saúde após o transplante renal. Verificar a procura do paciente pós transplante de rim pelos serviços de saúde; identificar o principal serviços de saúde (público ou privado) e ou profissional que o paciente recorre nas suas buscas em saúde e conhecer a percepção do transplantado de rim em relação a assistência à saúde após o transplante. Método: Os participantes do estudo foram três portadores de Doença Renal Crônica que realizaram transplante renal há mais de um ano até a data da entrevista, residentes na cidade de Erechim, região norte do estado do Rio Grande do Sul. Após aprovado pelo Comitê de Ética, a pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2019, através de entrevistas com o auxílio de um roteiro e gravador de voz. Após a coleta, os dados foram analisados com o método de Análise Temática. O estudo respeitou a Resolução 466/2012 e a resolução 510/2016. Resultados e discussões: Após a análise das falas, a apresentação dos resultados e discussões foram apresentadas em quatro categorias: A procura do paciente pós transplante de rim pelo serviço de saúde; Principais serviços de saúde que o paciente recorre; A percepção do paciente transplantado sobre o sistema de saúde e Paciente pós transplante: desafios para o sistema de saúde. Averígua-se que o paciente pós transplante renal realiza acompanhamento regular através de consultas na alta complexidade e mantém nesta sua referência para realizar suas buscas em saúde. Percebe nos serviços de saúde a alta demanda e uma boa qualidade de atendimento na alta complexidade, por outro lado, verifica-se que a Atenção Primária em Saúde e as Redes de Atenção à Saúde que tem referência na baixa complexidade não são satisfatórias. A formação do vínculo longitudinal, a integralidade da assistência e a humanização são pontuados como desafios para os serviços de saúde ao cuidado ao paciente após o transplante renal. Considerações Finais: É preciso que a gestão dos serviços de saúde, proporcione condições favoráveis para que a formação do vínculo longitudinal aconteça na Atenção Básica, principalmente a fixação dos profissionais e a capacitação em políticas públicas de humanização da assistência. A comunicação entre as Redes de Atenção à Saúde deve ser mais efetiva, considerando que o paciente é atendido pela alta complexidade, mas retorna para o convívio na sua comunidade inicial.