Navegando por Assunto "Usina hidrelétrica"
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- Desenvolvimento de um sistema de monitoramento remoto para bancos de baterias estacionárias(2022) Serpa, Sydmar; Reis, Camila Sampaio dosO presente trabalho tem como meta o desenvolvimento de um protótipo para aquisição e transmissão de grandezas físicas relacionadas ao monitoramento de baterias e bancos de baterias estacionárias do tipo chumbo-ácidas. Bancos de baterias desse tipo são largamente difundidos e aplicados nas mais diversas finalidades, sendo a utilização em uma usina hidrelétrica o padrão adotado para delimitação de parâmetros e aplicabilidade que norteiam o estudo em questão. Foi realizada uma revisão de literaturas que descreviam e contextualizavam as características inerentes as baterias, seus princípios de funcionamento e demarcavam parâmetros possíveis de serem medidos ou obtidos por intermédio de análises mais aprofundadas. Também foram analisados trabalhos similares ao que este estudo propõe, o que permitiu definir quais seriam os fatores a serem monitorados pelo protótipo. A metodologia escolhida para o desenvolvimento foi a implementação prática direta dos componentes definidos, buscando a medição das gran- dezas selecionadas, atrelado ao estudo da maneira de mensurar e tratar em software os dados aquisitados. Os resultados obtidos neste estudo servirão como fonte de dados para trabalhos posteriores relacionados ao monitoramento de baterias, pois além de prover uma metodologia alinhada com as inovações do mercado, disponibilizará medições em períodos de tempo sufi- cientes para prevenir que falhas aconteçam. Pode-se concluir que o protótipo tem o objetivo de ser um mecanismo que possa auxiliar e otimizar as atividades de manutenção dos bancos, agregando praticidade, confiabilidade, simplicidade e custo baixo.
- Impactos de saúde de municípios gaúchos atingidos pela implantação da usina hidrelétrica de Itá(2019) Fagundes, Sabrina Kamila; Nothaft, Simone Cristine dos SantosIntrodução: A implantação de Usina Hidrelétrica (UHE), dá origem a impactos que correspondem às reordenações territoriais e socioambientais, tanto em relação às populações que são remanejadas, quanto também às migrações de trabalhadores para a construção e manutenção das usinas. Não apenas as populações que são deslocadas para a implantação dos empreendimentos hidrelétricos sofrem com os impactos gerados, mas também a formação de territórios alterados, onde as dinâmicas sociais, econômicas e ambientais são transformadas. Objetivo: analisar os impactos de saúde de municípios gaúchos atingidos pela implantação da Usina Hidrelétrica de Itá (UHEI). Metodologia: estudo do tipo quantitativo com desenho ecológico, tendo como área de abrangência os municípios gaúchos considerados oficialmente atingidos conforme os estudos de impacto ambiental pela UHEI, sendo eles Aratiba, Mariano Moro, Severiano de Almeida e Marcelino Ramos. Resultados: o período em que houve o maior número de classificações com o aumento da prevalência por município foi o posterior à construção, sendo em Aratiba as classificações C3 (doenças e agravos de notificação compulsória), C4 (câncer), C5 (acidente de trabalho), C6 (infecções sexualmente transmissíveis), C7 (doenças psicossociais e neuropsiquiátricas), C8 (violência), C9 (doenças associadas ao stress) e C10 (acidentes de trânsito), Marcelino Ramos C3 (doenças e agravos de notificação compulsória), C4 (câncer), C5 (acidente de trabalho), C6 (infecções sexualmente transmissíveis), C7 (doenças psicossociais e neuropsiquiátricas), C9 (doenças associadas ao stress) e C10 (acidentes de trânsito), Mariano Moro C3 (doenças e agravos de notificação compulsória, C4 (câncer), C6 (infecções sexualmente transmissíveis), C7 (doenças psicossociais e neuropsiquiátricas), C8 (violência), C9 (doenças associadas ao stress) e C10 (acidentes de trânsito) e Severiano e Almeida C3 (doenças e agravos de notificação compulsória), C4 (câncer), C6 (infecções sexualmente transmissíveis), C7 (doenças psicossociais e neuropsiquiátricas), C8 (violência) e C10 (acidentes de trânsito) . As doenças cardiorrespiratórias (C2) tiveram a maior prevalência no período correspondente ao da construção. Em contrapartida, a classificação correspondente às infecções sexualmente transmissíveis (C6), teve sua prevalência aumentada no período posterior à construção. Em relação aos atendimentos clínicos ambulatoriais, o período com o maior número de atendimentos foi posteriormente à construção e, por fim, os resultados apontam para uma elevação gradual dos atendimentos do enfermeiro de acordo com o período, sendo que após o término da construção da UHEI, foram maiores em todos os municípios atingidos, com concentração maior no município de Aratiba. Conclusão: Os impactos na saúde nos municípios atingidos pela Usina Hidrelétrica de Itá puderam ser identificados por meio da quantificação dos atendimentos clínicos ambulatoriais, atendimentos do enfermeiro da atenção básica, identificando as internações hospitalares e atendimentos de usuários com doenças e/ou agravos à saúde causados por fatores ambientais e/ou comportamentais na população nos períodos de estudo.