Fisioterapia
URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.uricer.edu.br/handle/35974/58
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- Avaliação da independência funcional de pacientes submetidos à cirurgia abdominal(2019) Silva, Ana Paula Hübner da; Morsch, Ana Lúcia Bernardo de CarvalhoAs cirurgias abdominais têm grande risco de comprometer o estado geral do paciente, gerando complicações respiratórias e funcionais por imobilidade no leito na intervenção hospitalar. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar o grau de funcionalidade de pacientes hospitalizados em pós-operatório de cirurgias abdominais. Trata-se de um estudo de cunho transversal, exploratório, descritivo e quantitativo, que constou com uma amostra composta de 20 pacientes submetidos à cirurgia abdominal na FHST do município de Erechim-RS. Os pacientes foram submetidos a avaliação do teste “Timed Up And Go e verificação do grau de independência funcional a partir da escala de Medida de Independência Funcional (MIF). A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS 22.0 e as correlações foram realizadas por meio do teste Qui-Quadrado/Teste Exato de Fisher, com nível de significância para p<0,05. Encontraram-se reduzidos 35% da funcionalidade dos pacientes na classificação geral da MIF e na categoria autocuidado, 55% na categoria mobilidade e 77% na categoria locomoção no pós-operatório de cirurgias abdominais. Observou-se uma associação estatisticamente significativa entre a capacidade funcional e o risco de quedas (p= 0,017) e entre a categoria locomoção da MIF com o risco de quedas (p=0,022). Conclui-se que em pacientes submetidos às cirurgias abdominais pode ocorrer um declínio de mobilidade e funcionalidade, expondo o paciente a um maior risco de quedas e justificando a importância da atuação preventiva do fisioterapeuta no ambiente hospitalar.
- Avaliação funcional respiratória em pacientes submetidos à cirurgias abdominais(2019) Bernstein, Fernanda Luzia; Morsch, Ana Lúcia Bernardo de CarvalhoAs complicações pulmonares são encontradas com frequência em pós-operatórios de cirurgias abdominais e a ocorrência destas pode ocasionar aumento do período de internação, elevar os custos hospitalares e contribuir de maneira significativa, para a mortalidade. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade, força e a resistência da musculatura respiratória em pacientes submetidos à cirurgia abdominal. O presente estudo é de cunho transversal exploratório descritivo e quantitativo. As avaliações das pressões respiratórias máximas (PRM) foram obtidas através da manovacuometria, o pico de fluxo expiratório (PFE) por meio do medidor de pico de fluxo expiratório e a mensuração da ventilação voluntária máxima (VVM) através de um espirômetro. A análise estatística foi realizada por meio da utilização do programa SPSS 22.0 (SPSS inc., Chicago, ILL, USA). A amostra foi composta por 20 pacientes, 13 indivíduos do sexo feminino (65%) e 7 indivíduos do sexo masculino (35%), com média de idade de 50,3 anos (±15,8). Em relação ao índice de massa corporal, o sexo feminino apresentou uma média de 25 (±9,2) e o sexo masculino de 22 (±8,8). Foi observado uma diminuição significativa das PRM, PFE, e VVM, e uma forte correlação entre as variáveis, com exceção do índice de massa corporal. Conclui-se no presente estudo que pacientes submetidos a cirurgias abdominais apresentaram uma diminuição significativa da força, função e desempenho muscular respiratório, sendo que estas variáveis se correlacionaram fortemente entre si.
- Efeitos da fisioterapia aquática sobre a funcionalidade de pacientes com enfisema pulmonar(2019) Orso, Alexandra Cristiane; Malysz, Karine Angélica; Morsch, Ana Lúcia Bernardo de CarvalhoA DPOC é uma doença prevenível e tratável ocasionada pela exposição ao tabagismo e gases tóxicos O enfisema pulmonar é uma alteração clínica da DPOC que causa alterações na funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes acometidos. Frente a isso, esse estudo teve como objetivo verificar os efeitos da fisioterapia aquática sobre a funcionalidade de pacientes com enfisema pulmonar. Os objetivos específicos buscaram avaliar a qualidade de vida, a força muscular global e a capacidade funcional antes e após um programa de reabilitação em fisioterapia aquática. A população foi composta por indivíduos com diagnóstico de enfisema pulmonar residentes no município de Barão de Cotegipe-RS, a amostra contou com nove indivíduos voluntários que participaram da pesquisa por um período de 8 semanas, três vezes semanais, totalizando 24 sessões. Os participantes foram avaliados nos período pré e pós-intervenção, em relação qualidade de vida, força muscular de membros inferiores e superiores, força de preensão manual, circunferência da perna e teste de caminhada de 6 minutos. Dos nove participantes, 78% eram do sexo masculino e 22% do sexo feminino, com média de 62,44 anos de idade. Foram encontrados resultados significativos na força muscular de membros inferiores e superiores e no teste de caminhada de 6 minutos e apresentaram uma melhora clinicamente na qualidade de vida. O protocolo utilizado em nosso estudo mostrou ser eficaz na funcionalidade e força muscular de pacientes com enfisema pulmonar. Os exercícios aquáticos foram relevantes no tratamento desses pacientes devido às propriedades físicas da água.
- Efeitos da fisioterapia aquática sobre a ventilação pulmonar de pacientes com enfisema pulmonar(2019) Perondi, Indianara; Morsch, Ana Lúcia Bernardo de CarvalhoO enfisema pulmonar, apresenta-se de forma crescente em todo o mundo, em função da exposição à agentes nocivos associadas ao processo de envelhecimento populacional. Frente a isso, esse estudo tem como objetivo verificar os efeitos da fisioterapia aquática em pacientes com enfisema pulmonar. Os objetivos específicos buscam avaliar o grau de dispneia, comparar o grau de comprometimento da função pulmonar, a força da musculatura respiratória e a expansibilidade toracoabdominal antes e após o protocolo de fisioterapia aquática, como também comparar o pico de fluxo expiratório antes e após cada sessão de fisioterapia aquática. A população foi composta por indivíduos com diagnóstico de enfisema pulmonar residentes no município de Barão de Cotegipe/RS, com uma amostra de nove indivíduos voluntários, de ambos os sexos, que participaram da pesquisa por um período de 8 semanas, sendo que os participantes foram reunidos em um único grupo para realização do tratamento, com três encontros semanais, totalizando 24 sessões. Como resultados alcançados, pode-se observar significância (p < 0,05) na PImáx, no PFE da espirometria e nos valores da mobilidade toracoabdominal. Desse modo, conclui-se com este estudo, que além dos resultados significativos apresentados, manteve os valores dos demais parâmetros avaliados, devido à imersão e propriedades físicas da água.
- Estado de saúde e nível de fadiga em pacientes submetidos à quimioterapia(2020) Matias, Aline Carla; Morsch, Ana Lúcia Bernardo de CarvalhoA quimioterapia antineoplásica representa o tratamento sistêmico dos tumores malignos, utilizada isoladamente ou em associação com cirurgia e/ou radioterapia, frequentemente induz toxicidade tecidual e é causadora de múltiplos sintomas adversos como prejuízo da capacidade funcional e aumento da fadiga. O estudo teve como objetivo observar a influência da quimioterapia em relação à força de preensão palmar e o nível de fadiga em pacientes ambulatoriais submetidos à quimioterapia, por meio da dinamometria de preensão palmar, Pictograma de Fadiga e Escala de Fadiga de Piper, além de correlacionar tais variáveis. A amostra constituiu-se de 22 indivíduos em tratamento quimioterápico ambulatorial. Os resultados demonstram uma redução estatisticamente significativa da força de preensão palmar do membro superior dominante e não dominante em mulheres de 40 a 59 anos (KS= 1,15; P<0,0001) e mais de 60 anos (KS=1,42; p=0,035) e também nos homens com mais de 60 anos (KS=2,39; p<0,0001) em tratamento quimioterápico. O escore total de fadiga dos participantes, em média, teve um resultado de 4,44 indicando presença de fadiga leve. A maior parte dos participantes relatou se sentir “Um pouquinho cansado”(31,81%), “Moderadamente cansado” (27,27%) e “Muito cansado” (22,72%). A maior parte destes assinalou a alternativa “Faço só o que tenho que fazer” (31,81%), Conclui-se que os participantes oncológicos em tratamento quimioterápico apresentam fadiga relatada e redução da força de preensão palmar em comparação à adultos saudáveis da mesma faixa etária. Não observou-se correlação entre a força de preensão palmar com o nível de fadiga dos participantes da pesquisa.
- Perfil físico, emocional e social de individuos com DPOC durante a pandemia da COVID-19(2020) Zambon, Luana Carla; Morsch, Ana Lúcia Bernardo de CarvalhoO vírus SARS-COV2 responsável pela pandemia mundial de COVID-19, identificado na China no final de 2019, tem um alto potencial de contágio e sua incidência aumentou exponencialmente nos últimos meses. Devido ao isolamento social, o estilo de vida da população em geral se alterou, impactando principalmente pessoas idosas e portadores de doenças crônicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), os quais eram incentivados a manter a prática de exercício físico como forma de tratamento coadjuvante ao medicamentoso. A redução da prática de atividades físicas durante a pandemia da COVID-19 pode contribuir para o aumento de transtornos psicológicos como ansiedade e depressão levando a um aumento dos sintomas respiratórios desencadeando períodos de exacerbação, comprometendo a capacidade funcional, além do risco de internação hospitalar. Esta pesquisa buscou verificar a saúde e o estilo de vida de indivíduos com DPOC durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de uma pesquisa descritiva, quali-quantitativa, aplicada por meio de um questionário on-line estruturado, autoaplicável, criado pelas pesquisadoras. A população foi composta por pessoas de ambos os sexos, com diagnóstico autorreferido de DPOC, participantes de grupos da rede social Facebook®. A amostra foi composta de 102 questionários on-line. Sobre o perfil sociodemográfico dos respondentes, a maioria era do sexo feminino, com média de idade de 58 anos, com classificação de DPOC grave, entre o 1° e 5° ano de diagnóstico, residentes no Sudeste do Brasil. Como conclusão, observou-se prejuízo no perfil físico e social dos indivíduos com DPOC durante a pandemia da COVID-19.