Cemitério vertical Sakura: harmonia entre arquitetura e natureza
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2024
Resumo
A neuroarquitetura é um campo interdisciplinar que consiste na aplicação das neurociências aos espaços construídos, com o objetivo de melhor compreender os impactos da arquitetetura no cerebro e comportamento humano (NOGOSEK, 2019). Falar sobre cemintério é um assunto delicado devido ao estigma social associado e a falta de discussão aberta sobre o tema pode levar a vários problemas sociais e ambientais. Estes ambientes podem provocar diversas sensações e sentimentos, nas independente disso, há diversas maneiras de olhar para esses locais sagrados. Föetsch e Oliveira (2020) destacam que os cemintérios podem promover diálogos interdisciplinares e ser espaços educacionais. O cemintério como campo de representação simbólica permite dar sentido à morte e significá-la, evidenciando sentimentos religiosos através de signos e símbolos. A prática do enterro tem raízes antigas e transcende culturas, refletindo crenças sobre a vida após a morte e respeito pelos falecidos. A neuroarquitetura explora como espaços físicos impactam o cerébro humano, influenciando emoções associadas à morte. Elementos como paisagens serenas, organização espacial e arquitetura de túmulos podem evocar reflexões sobre a mortalidade. Estratégias de projeto podem induzir criatividade, produtividade e bem-estar, como uso de cores mais claras, luz natural e disposição de móveis. A discussão sobre cemintérios é importante para entender os aspectos sociais, culturais e ambientais destes espaços para as pessoas. Pode contribuir para a concepção de cemitérios verticais considerando aspectos psicológicos e emocionais, nos quais há a possibilidade de incorporar elementos de design, como paisagismo tranquilo, cores suaves e formas harmoniosas, para criar um ambiente que promova calma e a serenidade, ajudando as pessoas a lidarem melhor com o luto. Pode oferecer insights sobre como projetar espaços que afetam positivamente as emoções das pessoas, proporcionando ambientes tranquilos e promovendo interações sociais. Ao aplicar principios da neuroarquitetura, os cemintéios podem se tornar espaços mais humanizados, apoiando o bem-estar emocional das pessoas que frequentam esses locias sensíveis. Essa abordagem considera não apenas a funcionalidade física do espaço, mas também seu impacto nas emoções e na experiência subjetiva dos visitantes.
Palavras-chave
Instituição
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Curso/Programa
Departamento
Ciências Sociais Aplicadas