Navegando por Orientador "Biasus, Felipe"
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- A experiência de ser mãe de crianças com deficiência, e as relações do atendimento de equoterapia(2018) Calgarotto, Marisa; Biasus, FelipeA percepção de mães de crianças portadoras de necessidades especiais na equoterapia foi assunto de pesquisa de pesquisa descrito nesta monografia. Com isso identificar quais as experiências de mães de crianças com deficiência que participam de atendimento equoterapico foi o objetivo norteador. Buscou-se descrever os sentimentos vivenciados durante a descoberta do diagnóstico de paralisia cerebral e autismo, as expectativas com o tratamento fenomenológico por meio de grupo focal onde resumiu-se os dados a blocos principais sendo estes a descoberta do diagnóstico e a rotina de vida, o tratamento e enfrentamento diário de rotina com escola, atividades terapêuticas e de lazer, bem como alimentação. A assertividade em tratamento também se torna desgastante, pois nem sempre o organismo se adapta ao proposto. Para as mães participantes o tratamento de equoterapia trouxe resultados positivos, sendo nomeados de forma satisfatória, possibilitando maior autonomia e independência na vida dos filhos pensando na continuidade do progresso.
- Gritos mudos: cartografando vidas que (r)existem na prisão(2018) Lazzarotto, Rejane; Biasus, FelipeEste estudo teve como objetivo compreender os modos de subjetivação e as estratégias de resistências dos sujeitos que estão privados de liberdade em um presídio no interior do Rio Grande do Sul. Assim, este trabalho surge da necessidade e da pretensão de produções de vida no cárcere, e desconstrução de comportamentos já cristalizados e moldados pela institucionalização. Para tanto, o procedimento metodológico seguido foi o método cartográfico. A cartografia é um método de pesquisa-intervenção no qual o pesquisador mergulha no campo e se mantém atento ao que não e aos seus jogos, aos movimentos e cadernos/diários e diário de campo. Cartografar na prisão produziu efeitos instituintes, tornando o cárcere menos aprisionador ao criar espaços de acolhimento, vínculo e liberdade, que se constituíram no grupo grupo-dispositivo e nos cadernos/diários, sendo que estes dois dispositivos configuraram-se como potência de vida na construção de subjetividade e resistência ao processo de perdas intrínsecas ao aprisionamento. A maioria dos participantes reconhecem na família e na espiritualidade duas principais forças de resistências ativas diante das péssimas condições de vida, das experiências de violência, da falta de perspectiva e a subjugação às incontáveis privações. Diante do arrazoado exposto, percebe-se que o preso cria sua estratégia de (r)existir, pois é a partir da própria circunstância adversa que ele encontra força para transformar seu mundo.
- O manicômio em nós: desafios para a consolidação da reforma psiquiátrica brasileira(2018) Magnan, Gabrielle; Biasus, FelipeO presente estudo, de cunho exploratório e método hermenêutico, objetivou realizar uma análise a respeito do conceito de lógica manicomial, investigando se, de alguma forma, as ações ofertadas pelos serviços abertos de saúde mental no Brasil ainda reproduzem esta forma de cuidado, mesmo após todas as conquistas obtidas na área nas últimas décadas. Para tanto, descreveram-se os avanços e retrocessos da Luta Antimanicomial e da Reforma Psiquiátrica Brasileira, com vistas a identificar, na atualidade, quais são as práticas assistenciais que ainda replicam este modelo, obsoleto e ineficaz, assinalando os possíveis desafios para a sua superação. A metodologia utilizada foi o levantamento bibliográfico, nas bases de dados Lilacs, Scielo e Portal de Periódicos Capes, de artigos publicados em língua portuguesa, nos últimos 5 (cinco) anos. Por meio da compilação dos dados obtidos, como resultados, verificou-se que o ‘circuito especial’ onde o sujeito em sofrimento psíquico pode transitar aumentou nos últimos anos, porém, sua reinserção social, de fato, ainda não foi possível, pois sua liberdade se mantém reduzida aos poucos locais que o ‘aceitam’. Isso se deve, especialmente, aos (des)interesses políticos e econômicos, (des)interesse e forma de atuação de profissionais e gestores, assim como pelas dificuldades na consolidação das Redes de Atenção à Saúde, especialmente a Psicossocial, fatores que contribuem, sobremaneira, para manter vivo ‘o manicômio em nós’, que teima em aniquilar existências e produzir relações sociais que não suportam a diferença.
- Percepção e atitudes de idosos em relação à velhice(2018) Bruxel, Diana Eloisa Erthal; Biasus, FelipeO presente estudo objetivou analisar as percepções das pessoas idosas sobre a própria velhice e as atitudes em relação a esta fase da vida. A amostra foi composta por 15 idosos pertencentes à Pastoral do idoso da cidade de Campinas do Sul RS. Utilizou-se como instrumento o Inventário Sheppard de Atitudes em relação à velhice pessoal e um questionário sóciodemográfico com questões abertas e fechadas com perguntas sobre a percepção do participante sobre velhice. Os dados foram analisados com estatísticas descritivas (dados de caracterização dos participantes) e análise de conteúdo das questões abertas sobre a percepção dos idosos sobre a própria velhice. O inventário Sheppard seguiu os procedimentos de análise propostos por Silva et al (2012), o qual possibilita identificar atitudes positivas ou negativas em relação à velhice. Os resultados alcançados permitiram concluir que os idosos no geral possuíam perspectiva e atitude positiva em relação a velhice.
- Política pública de saúde no contexto do sistema prisional(2018) Barcarolo, Tavani Mariano; Biasus, FelipeO presente estudo de cunho bibliográfico buscou discutir a política pública de saúde e o sistema prisional, como a política foi implementada no sistema prisional e de que forma acontece, bem como descrever brevemente um histórico do sistema prisional brasileiro e porque foi pensada uma política específica para atender as demandas de saúde no cárcere, as particularidades deste sistema, bem como avanços e desafios do cotidiano de trabalho. Os achados deste estudo puderam afirmar que as ações desenvolvidas em saúde no sistema prisional se resumem recuperação da saúde, focada no atendimento pontual, diagnostico e tratamento das doenças. A Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional ainda é recente, frágil e caminha com passos lentos em direção ao ideal previsto em lei, devido à fragilidade do sistema prisional, bem como a superlotação e o baixo efetivo funcional, além da infra-instrutora antiga e sem investimento do poder público para sua manutenção, de forma que a mesma dê conta da realidade social apresentada. Neste estudo além do referencial teórico foi buscado relacionar teoria e prática, trazendo a realidade local do Presídio Estadual de Erechim e da unidade básica de saúde prisional enquanto exemplo vivencial da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional.
- O uso de psicofármacos por usuários atendidos pela estratégia de saúde da família do município de Ibiaçá-RS(2018) Giacomini, Marta; Biasus, FelipeEste estudo empírico, de cunho descritivo e de corte transversal, teve como objetivo investigar o perfil dos usuários de psicofármacos e quais os principais psicofármacos utilizados pelos usuários atendidos pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Município de Ibiaçá/RS, bem como os motivos de uso e as formas que este público encontra para lidar com o sofrimento psíquico. Foram analisados os dados do cadastro da farmácia pública o qual apontou entre os meses de julho a dezembro de 2017 o número de 743 usuários que retiraram algum psicofármaco. Destes foram selecionados para compôr a amostra da pesquisa 254 usuários para os quais foi enviado, no período de março a agosto de 2018, o questionário de coleta de dados. Esta ação contou com apoio de Agentes Comunitárias de Saúde. Após a análise de dados os resultados apontaram que os psicofármacos mais utilizados são sertralina, venlafaxina e fluoxetina. Quanto ao perfil, os usuários são em sua maioria 70% do sexo feminino, 27% com idade entre os 60 e os 69 anos, 27% aposentados, e o quanto ao estado civil predominam 51% pessoas casadas. Os principais motivos de uso são depressão e insônia e as principais atividades de lazer que podem ser consideradas formas de enfretamento ao sofrimento psíquico são caminhadas e passeios.