Navegando por Orientador "Guedes, Janesca Mansur"

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Efeitos da terapia manual nos aspectos físicos e psicológicos de portadores de disfunção temporomandibular
(2021) Bertotti, Júlia; Guedes, Janesca Mansur
As disfunções temporomandibulares (DTM) caracterizam-se por uma etiologia multifatorial e por uma série de sinais e sintomas que podem prejudicar a qualidade de vida dos portadores. Este estudo de finalidade aplicada, natureza quaseexperimental, longitudinal, com objetivo exploratório e abordagem quantitativa – qualitativa descritiva teve como objetivo geral analisar os efeitos da terapia manual nos aspectos físicos e psicológicos de portadores de DTM. Os objetivos específicos foram avaliar a severidade dos sinais e sintomas clínicos como a dor muscular, articular e ao movimento na região da articulação temporomandibular (ATM), hábitos parafuncionais, ruídos, otalgia, dores de cabeça, dor cervical, além de avaliar a mobilidade mandibular e a limitação funcional e graduar a disfunção, a ansiedade e a depressão em portadores de DTM, utilizando o Índice de Helkimo e de Mobilidade Mandibular, questionário e índice de Fonseca, questionário de limitação funcional mandibular, Escala Visual Analógica e o inventário Beck de Avaliação de Ansiedade e de Depressão. No total foram realizadas oito sessões de terapia manual, duas vezes por semana, em dois participantes. Os participantes da pesquisa apresentaram diminuição dos sinais e sintomas relacionados à condição física e psicológica, melhora da mobilidade mandibular, diminuição da limitação funcional, reduzindo assim, a severidade da disfunção. Diante dos resultados, percebe-se que o protocolo de terapia manual utilizado nesses participantes foi benéfico. No entanto, é relevante a realização de mais estudos relacionados com os fatores psicológicos, com maiores amostras e número de sessões, para assim, este tema ser mais bem observado por todos os profissionais, contemplando um tratamento multiprofissional com o cuidado integral do paciente.
Efeitos de diferentes programas de exercícios em mulheres com osteoporose
(2018) Benati, Rogelsi Maura; Guedes, Janesca Mansur
A osteoporose é uma doença osteometabólica sistêmica progressiva, caracterizada por uma gradativa diminuição da massa óssea e consequente deterioração na microarquitetura do tecido ósseo, o que por sua vez, leva a uma fragilidade mecânica; assim, o indivíduo afetado encontra-se predisposto a sofrer fraturas, o que pode repercutir negativamente na qualidade de vida e independência. O presente estudo teve como objetivo geral verificar os efeitos da aplicação de diferentes programas de exercícios em mulheres com osteoporose, e, como objetivos específicos, avaliar a força de preensão palmar, a força muscular, o equilíbrio corporal, a flexibilidade, a qualidade de vida e verificar os níveis séricos do perfil lipídico (CT; HDL; LDL; TG), antes e após um programa de treinamento de força, equilíbrio, e combinado (equilíbrio e força) em mulheres com osteoporose. A abordagem metodológica foi longitudinal e quase-experimental. Para avaliar a força de preensão palmar foi utilizado um dinamômetro manual, para força muscular, um dinamômetro hidráulico analógico, para a flexibilidade o banco de Wells, o equilíbrio através da Escala de Equilíbrio de Berg e do teste Timed Up and Go e a qualidade de vida através do questionário QUALEFFO-41. A amostra foi composta por 23 mulheres com diagnóstico densitométrico de osteoporose, divididas em três grupos de intervenção – treinamento de equilíbrio (TE=8), treinamento de força (TF=7) e treinamento de equilíbrio e força (TEF=8). O estudo teve duração de 10 semanas, duas vezes por semana, sendo após, as variáveis reavaliadas. As diferenças intragrupo foram analisadas através do teste t-student amostra pareada e as diferenças entre os grupos pelo ANOVA two-way, foi considerado significativo um p≤0,05. Os resultados do estudo demonstram que o grupo TE apresentou resultados significativos na força muscular dos flexores de ombro direito, e os três grupos tiveram acréscimos significativos na força dos extensores de joelho bilateralmente. Houve aumento dos níveis de HDL e redução na taxa de Triglicerídeos no grupo TF. Observou-se melhora no equilíbrio, na flexibilidade e na qualidade de vida nos três grupos, sendo que, os grupos TE e TEF apresentaram aumento significativo na QDV quando comparados ao grupo TF. Conclui-se, portanto, que a prática de exercícios físicos regular e orientado influencia positivamente na força muscular, na flexibilidade, no equilíbrio, no perfil lipídico e a qualidade de vida de mulheres com osteoporose.
Os efeitos de um programa de controle neuromuscular no desempenho físico e funcional de atletas sub-17 de futebol de campo
(2020) Kottwitz, Leonardo José; Guedes, Janesca Mansur
O futebol, como os demais esportes, promove a especialização dos atletas para exercer as funções técnicas específicas e solicitação muscular seletiva. A utilização de testes funcionais, nos quais a exigência se aproxima ou reproduz os requisitos da atividade desportiva, permite avaliar mais rigorosamente e com maior exatidão as possíveis alterações da performance funcional dos atletas. Este estudo avaliou os efeitos de um programa de treinamento neuromuscular na capacidade física e funcional dos jogadores de futebol amador. A amostra foi composta por 18 pessoas entre 15 e 17 anos das categorias de base do Ypiranga Futebol Clube. Avaliou-se a estabilidade postural e função de membros inferiores com o teste Y Balance Test; a força muscular de isquiostibiais com o teste Single Leg Hamistring Bridge Test; o valgo dinâmico no joelho com o teste Step Down Test; e a instabilidade de membros inferiores com os testes Crossover Hop e Hop Test. Na sequência, realizou-se exercícios baseados no protocolo FIFA 11+, duas vezes por semana, durante oito semanas. Após o término os participantes foram reavaliados. Os dados foram examinados por meio do teste t-student e considerado nível de significância de p ≤0,05. Observou-se melhora na força muscular de isquiostibiais, no valgo dinâmico e no desempenho funcional do membro inferior direito. Em relação ao desempenho funcional de membros inferiores por meio do hop test e da estabilidade postural e função de membros inferiores pelo Y balance test não se observou melhoras significativas. Com base nos resultados alcançados foi possível afirmar que a aplicação do Protocolo FIFA 11+ promoveu uma melhora da força muscular de isquiostibiais e melhora do valgo dinâmico, além de melhorar o membro inferior direito no desempenho funcional de membros inferiores.
Incidência de lesões em atletas de futsal participantes da Taça Brasil de Futsal 2018
(2019) Tochetto, Carlos Henrique; Guedes, Janesca Mansur
O futebol de salão “futsal” é um dos esportes mais praticados no Brasil e no mundo. Trata-se de um esporte no qual o atleta possui um alto nível de exigência física e psicológica, um excessivo contato físico, e consequentemente, uma probabilidade maior de sofrer lesão. Pensando nisso, este estudo teve como objetivo verificar a incidência de lesões em atletas de futsal participantes da Taça Brasil de Futsal 2018, por ser uma das competições mais disputadas do futsal brasileiro na atualidade, e um alto nível de disputa, em um curto período de duração. Desta forma, os atletas responderam a um questionário que foi entregue pelo pesquisador aos responsáveis pela equipe, que teve como objetivo conhecer o perfil de cada um, após o início da competição. Os atletas que apresentaram lesão responderam um segundo questionário, este para identificar o tipo de lesão. A população foi composta por 147 atletas das dez equipes participantes, e a amostra composta por 49 atletas. Os atletas participantes da pesquisa tinham uma média de 26 ± 5,7 anos, tempo de prática de futsal 12,1±6,5 anos, e a média de 181,3 ± 88,6 minutos de treino por dia, as equipes tinham em média 14,7 atletas, de diferentes posições e membros dominantes. Reiterando essas afirmativas, concluímos que a incidência de lesões durante a Taça Brasil de Futsal 2018 teve um percentual de 16% entre os atletas que aceitaram a participar da pesquisa.
Tratamento conservador em lesões de ligamento cruzado posterior: revisão bibliográfica
(2018) De Togni, Adenite; Guedes, Janesca Mansur
O tratamento ideal das lesões de ligamento cruzado posterior (LCP) ainda está sendo estudado e discutido. As intervenções estendem-se de procedimentos não operacionais (conservadores) até a reconstrução do LCP, de acordo com o grau da lesão. O tratamento conservador vem sendo utilizado em lesões isoladas de LCP e têm produzido resultados favoráveis. Na fisioterapia os exercícios vão desde a mobilização passiva até exercícios de agachamento Este estudo trata-se de revisão narrativa da literatura e tem como objetivo trazer o que há de evidência no tratamento conservador de lesões de LCP. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados, Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), National Library of Medicine (PubMed) e PEDro (base de dados de evidências em fisioterapia). Os artigos foram obtidos por meio das seguintes palavras-chave: “posterior cruciate ligament”, physical therapy modalities”, conservative treatment e “knee injuries” sob o descritor booleano “and”. A busca de referências se limitou a artigos publicados nos últimos 10 anos (2007 a 2017), escritos em qualquer língua. Dos 495 artigos encontrados, somente 83 preencheram os critérios de inclusão. Destes, restaram somente 4 que preencheram todos os critérios de inclusão e chegaram no desfecho pretendido. Todos os artigos tratavam-se de revisões de literatura, um artigo era escrito em alemão e os outros 3 em inglês. Lesões isoladas de LCP são tratadas de forma conservadora e lesões crônicas ou combinadas são tratadas de forma cirúrgica. A reabilitação é progressiva indo de exercícios passivos até exercícios de cadeia cinética fechada. O paciente será liberado para as atividades esportivas dentre 3 à 6 meses de tratamento, variando conforme a atividade. Conclui-se que lesões isoladas de ligamento cruzado posterior geralmente são bem toleradas com um tratamento conservador e os resultados são favoráveis, utilizando a imobilização e a fisioterapia como forma de tratamento.