Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

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Resultados da Pesquisa

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    Efeitos de diferentes programas de exercícios em mulheres com osteoporose
    (2018) Benati, Rogelsi Maura; Guedes, Janesca Mansur
    A osteoporose é uma doença osteometabólica sistêmica progressiva, caracterizada por uma gradativa diminuição da massa óssea e consequente deterioração na microarquitetura do tecido ósseo, o que por sua vez, leva a uma fragilidade mecânica; assim, o indivíduo afetado encontra-se predisposto a sofrer fraturas, o que pode repercutir negativamente na qualidade de vida e independência. O presente estudo teve como objetivo geral verificar os efeitos da aplicação de diferentes programas de exercícios em mulheres com osteoporose, e, como objetivos específicos, avaliar a força de preensão palmar, a força muscular, o equilíbrio corporal, a flexibilidade, a qualidade de vida e verificar os níveis séricos do perfil lipídico (CT; HDL; LDL; TG), antes e após um programa de treinamento de força, equilíbrio, e combinado (equilíbrio e força) em mulheres com osteoporose. A abordagem metodológica foi longitudinal e quase-experimental. Para avaliar a força de preensão palmar foi utilizado um dinamômetro manual, para força muscular, um dinamômetro hidráulico analógico, para a flexibilidade o banco de Wells, o equilíbrio através da Escala de Equilíbrio de Berg e do teste Timed Up and Go e a qualidade de vida através do questionário QUALEFFO-41. A amostra foi composta por 23 mulheres com diagnóstico densitométrico de osteoporose, divididas em três grupos de intervenção – treinamento de equilíbrio (TE=8), treinamento de força (TF=7) e treinamento de equilíbrio e força (TEF=8). O estudo teve duração de 10 semanas, duas vezes por semana, sendo após, as variáveis reavaliadas. As diferenças intragrupo foram analisadas através do teste t-student amostra pareada e as diferenças entre os grupos pelo ANOVA two-way, foi considerado significativo um p≤0,05. Os resultados do estudo demonstram que o grupo TE apresentou resultados significativos na força muscular dos flexores de ombro direito, e os três grupos tiveram acréscimos significativos na força dos extensores de joelho bilateralmente. Houve aumento dos níveis de HDL e redução na taxa de Triglicerídeos no grupo TF. Observou-se melhora no equilíbrio, na flexibilidade e na qualidade de vida nos três grupos, sendo que, os grupos TE e TEF apresentaram aumento significativo na QDV quando comparados ao grupo TF. Conclui-se, portanto, que a prática de exercícios físicos regular e orientado influencia positivamente na força muscular, na flexibilidade, no equilíbrio, no perfil lipídico e a qualidade de vida de mulheres com osteoporose.
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    Funcionalidade de pacientes antes e após internação hospitalar
    (2018) Bellé, Dreissi Cristina Brun; Marek, Alexandre; Petry, Ana Laura Nicoletti Carvalho
    A internação hospitalar não pode ser considerada fator incapacitante por si só, mas parcela significativa da população hospitalar desenvolve disfunções e incapacidades. Frente a isso, este trabalho teve por objetivo avaliar a funcionalidade de pacientes internados na enfermaria de um hospital de médio porte durante e após internação hospitalar. O objetivo do estudo foi verificar a funcionalidade de pacientes internados na enfermaria de um hospital de médio porte durante e após internação hospitalar, por meio da avaliação das forças respiratórias máximas, da força muscular periférica, da medida de independência funcional e da qualidade de vida, bem como descrever o perfil da amostra em relação às características demográficas e de saúde. A população foi composta por oito indivíduos adultos, de ambos os sexos internados na enfermaria de um hospital de médio porte na região do Alto Uruguai/Rio Grande do Sul. Os sujeitos da pesquisa responderam a um questionário contendo dados gerais, após responderam ao questionário genérico, Short-Form Health Survey (SF-36), foi aplicada a escala Medida de Independência Funcional (MIF), e foram submetidos a avaliações para as pressões inspiratórias e expiratóriasrespiratórias máximas (PImáx e PEmáx, respectivamente) e o teste muscular manual do "Medical Research Council" (MRC) nos momentos internação, alta hospitalar e 15 dias após a alta hospitalar. Houve aumento estatisticamente significante (p=0,026), em relação aos momentos de internação e 15 dias após em relação ao escore global do SF-36. Durante a internação hospitalar houve impacto da qualidade de vida em pacientes internados em um hospital de médio porte. Após 15 dias da alta hospitalar a qualidade de vida global mostrou-se melhor em relação à internação, demonstrando um possível reestabelecimento da qualidade de vida global.