Trabalhos de Especializações

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    Relação entre a anteriorização da cabeça, dor muscular e tempo de uso do computador e celular
    (2018) Dalla Pasqua, Tayse Perin; Comerlato, Tatiana
    A dor cervical é normalmente associada a manutenção de posturas impróprias e é o sintoma mais comum das disfunções cervicais. Este fator já pode ser observado na população jovem com maior frequência e segundo autores, em alguns casos é causado pelo uso excessivo de celular e computador levando a danos para o corpo humano. Desta forma o objetivo do presente estudo foi de verificar se há relação entre a anteriorização da cabeça, dor muscular na região cervical e tempo de uso do computador e celular. O grupo foi composto por jovens na faixa etária de 14 a 18 anos que se dispuseram a participar do estudo, observou-se dados sociodemográficos, fatores relacionados a dor cervical, tempo de uso diário do celular e computador e a análise da postura craniocervical por meio do programa SAPO. A presente amostra foi composta por 45 jovens sendo o sexo feminino com destaque apresentando 69% da população em estudo, nenhum dos estudantes que se dispuseram a participar do estudo apresentavam algum tipo de alteração ou trauma na região da cervical. A maioria dos jovens relataram sentir algum tipo de desconforto em algum momento do dia, a média da dor apresentada em toda a população do estudo foi de 2,3. Todos os indivíduos da amostra apresentaram anteriorização da cervical. O presente estudo não mostrou associação estatisticamente significativa com a anteriorização da cabeça e a intensidade de dor muscular em jovens que fazem uso do computador e celular. Sugere-se que deve assim ser realizado estudos levando em consideração o indivíduo de maneira global.
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    Importância do tratamento da coluna cervical nas DTMs: uma revisão bibliográfica
    (2018) Santos, Laís Bonato dos; Castro, Márcia Bairros de
    Nos dias de hoje é comum ouvirmos falar de dores na boca e cabeça, decorrentes de problemas com a Articulação Temporomandibular (ATM). Usamos o termo DTM (Disfunção Temporomandibular) para reunir um grupo de afecções do sistema mastigatório, ATM e outras estruturas periféricas. Pacientes com essa disfunção apresentam como principal sintoma a dor miofascial associada à função mandibular alterada (AMANTÉA, NOVAES, CAMPOLONGO, 2004). Como cervical e ATM estão interligadas, pelo sistema muscular, ósseo e articular, é possível que alterações em uma das duas estruturas possam ocasionar diferentes alterações biomecânicas nas mesmas. A postura incorreta pode ser uma dessas causas. Foi observado que existe uma intima relação entre DTM e alterações na postura corporal. Devido a esta inter-relação, pacientes portadores de tal doença articular, apresentam também desvios posturais como anteriorização da cabeça, aumento da lordose cervical, e até desvios entre vértebras. Considerando que os desvios posturais desorganizam a harmonia corporal, com possíveis reflexos no sistema crâniocérvicomandibular, modalidades fisioterapêuticas como Pilates, Quiropraxia, Mulligan, Maitland, exercícios posturais, eletroterapia, reeducações proprioceptivas, entre outras, parecem beneficiar tanto as DTMs quanto os desvios posturais. No estudo de Calixtre et al., 2016, foram avaliados as funções mandibulares, oclusão bucal e dor pré e pós intervenção, os indivíduos que receberam intervenção em um protocolo tiveram como resultado uma melhora significativa da função mandibular e alívio de dor em indivíduos com DTM. Para evidenciar a relação entre cervical e ATM, Milanesi et al., 2013, apresenta um estudo da severidade da desordem temporomandibular e sua relação com medidas cefalométricas craniocervicais. Apresenta através dos resultados cefalométricos as alterações nos índices muscular e temporomandibular que sugerem a relação entre uma maior inclinação cervical baixa e uma maior severidade da DTM. Conclui-se, que com a intervenção fisioterapêutica de várias modalidades apresentam benefícios comprovados e colaboram para aliviar as dores musculares, aumentar a abertura e o fechamento bucal, reduzir pontos de tensão, melhorar a postura cervical e condilar. A disposição dos resultados estudados nesse artigo revela, no entanto, a necessidade de outros estudos investigarem os efeitos do tratamento da cervical em indivíduos com tais disfunções para criar-se evidências mais fortes sobre o tema.
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    Postura anterior da cabeça: revisão sobre implicações clínicas, aspectos biomecânicos, avaliação e reabilitação
    (2018) Moraes, Daniele Barboza de; Comerlato, Tatiana
    A postura anterior da cabeça é uma das mais comuns anormalidades posturais e pode estar relacionada com vários problemas, incluindo: dor de cabeça, dor e limitação do movimento cervical e distúrbios músculos esqueléticos como a disfunção da articulação temporomandibular. O objetivo do presente estudo foi investigar, por meio de uma revisão da literatura, as implicações clínicas, biomecânicas, formas de avaliação e princípios de tratamento fisioterapêutico da postura anterior da cabeça. Esta pesquisa caracterizou como uma revisão narrativa. Foi realizada uma busca nas bases de dados eletrônicas Scielo, Pubmed e Lilacs, com datas no período de 2007 a 2017, nos idiomas português e inglês. Os descritores em ciências da saúde adotados para a busca em língua portuguesa foram: cervicalgia, postura, modalidades de fisioterapia, reabilitação, curvaturas da coluna vertebral. Foram encontrados aproximadamente 241 trabalhos de acordo com os descritores, e utilizados 32 artigos. Concluiu-se que a postura anterior da cabeça está associada a desequilíbrios musculares, com fraqueza, principalmente dos músculos flexores profundos cervicais, trapézio médio e retratores escapulares, e encurtamento dos músculos extensores cervicais, trapézio superior e esternocleidomatóide. Dentre as implicações clinicas mostrou estar relacionada com a diminuição propriocepção e equilíbrio, e com ritmo escapulotorácico. O método de avaliação da postura anterior da cabeça quantitativo mais utilizado é o ângulo craniovertebral. Entre os métodos de tratamento destacam-se os de reeducação muscular como os programas de exercícios de estabilização escapular, Pilates e treinamento de flexores cervicais profundos.