Trabalhos de Especializações

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    Microbiota intestinal e sua relação com obesidade
    (2017) Sirtuli, Jéssica de Fatima; Zemolin, Gabriela Pegoraro
    A obesidade é um problema de saúde pública e vem ocorrendo aumento rápido da sua prevalência, estudos levantam a hipótese de que a obesidade pode estar relacionada com alterações da microbiota, evidências indicam que o desequilíbrio da microbiota intestinal pode levar a obesidade, os trilhões de bactérias que normalmente estão localizados no trato gastrintestinal humano, afetam a produção e regulação da energia Objetivo: identificar a relação da microbiota intestinal com a obesidade. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica, em artigos científicos, nos anos de 2000 a 2017, nas bases de dados no Scielo e Pubmed. Conclusão: Pessoas obesas e pessoas magras têm diferentes microbiotas, achados levantam a possibilidade que a microbiota intestinal possui um papel de suma importância na regulação do peso e pode ser parcialmente responsável pelo desenvolvimento da obesidade em algumas pessoas.
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    Propriedades do própolis, relação com a obesidade e a microbiota intestinal
    (2017) Moz, Jaine Andressa; Santolin, Marta Beatriz
    Objetivo: O objetivo destarevisão bibliográfica foi apresentar informações relevantessobre as propriedades do própolise sua relação com a obesidade e a microbiota intestinal.Metodologia:Realizou-seuma pesquisa na literatura científica com busca em artigos científicos aos bancos de dados eletrônicos das plataformas Pubmed, SciELO, Science Direct, Biblioteca Virtual em Saúde publicados no período de 2012 a 2017, usando palavras chaves; própolis, obesidade, inflamação, antioxidante, intestino, microbiota intestinal, obesity, inflammation, overweight, intestine.Resultados e Discussão:A obesidade é uma desordem nutricional, levando ao estado de inflamação crônica de baixo grau dos tecidos adiposos, que por sua vez é o regulador de muitos transtornos crônicos, devido ao aumento da produção de citocinas secretada por macrófagos e pré-adipócitos.Amicrobiota intestinal, assim como o processo inflamatório e o estresse oxidativo estão relacionados com o excesso de peso, assim como com o desenvolvimento da obesidade e as demais doenças crônicas não transmissíveis.A própolis possui amplo espectro de componentes bioativos, sendo amplamente utilizada como alimento saudável/funcionaldevido às suas propriedades biológicas e farmacológicas, incluindo imunomoduladores, antitumorais, anti-inflamatório, antioxidante e antibacterianoConclusão: Sugere-seque a obesidadeassociada a microbiota intestinal e ao estado de inflamação crônicade baixa intensidade, está propensa aodesenvolvimento de várias doenças debilitantes, devido ao hipercrescimento de patógenos que conduz ao estado de inflamação. O uso de alimentos funcionais como a suplementação do extrato de própolis pode ser uma alternativa para tentar atenuara obesidade e a disbiose intestinal através de suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidante, e antibacteriano.
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    Efeito de bactérias probióticas no tratamento da dermatite atópica
    (2017) Holz, Fabíola Cristina Pizetta; Santolin, Marta Beatriz
    A incidência de distúrbios atópicos vem crescendo nas últimas décadas, especialmente nos países industrializados, sugerindo uma associação ao estilo de vida moderno. A Dermatite Atópica (DA) é uma doença crônica multifatorial que possui estreita relação com o microbioma do indivíduo. O presente estudo refere-se aos dados publicados sobre o efeito dos probióticos e tem como objetivo apresentar a relação existente entre as bactérias probióticas, o microbioma intestinal e a pele. Em uma revisão de literatura encontrou-se 43 publicações sendo artigos originais, revisões e meta-análises, publicadas entre 1986 e 2016. Com as mudanças ambientais e de estilo de vida que ocorreram nas últimas décadas, observou-se o declínio da biodiversidade, contudo, o sistema imunológico e o microbioma são os principais alvos, refletindo em defeitos imunológicos e doenças de cunho alérgico. As bactérias probióticas têm papel fundamental na manutenção e reparo da microbiota, mostrando resultados como adjuvante na prevenção e tratamento da dermatite atópica, tendo em vista que melhores resultados ocorrem quando a suplementação é realizada na gestação e nos primeiros meses de vida. Embora sejam necessários mais estudos para esclarecer cepas, dosagens e populações-alvo, o uso de probióticos parece ser promissor na prevenção e no tratamento da DA.