Um olhar além da superfície: requalificação urbana do loteamento Alberto Pasqualini em Pinhal Grande-RS

Carregando...
Imagem de Miniatura

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Data

2023

Resumo

Ter uma moradia digna e opções de lazer é o sonho de milhões de pessoas em todo mundo e um direito previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos, instituída em 1948. Assim como a saúde, a educação e a justiça, a moradia é incontestável como essencial para a vida, até porque concretizar cada um desses direitos básicos sem uma habitação confortável e salubre é muito mais complexo. Embora esteja na Constituição, o direito à moradia e condições básicas de saúde, na prática, não acontece, quando acontece, os moradores que recebem auxílio de moradia social, geralmente, acabam ficando em regiões segregadas, sem acesso à saúde e transporte públicos e precárias condições de lazer. “[…] a segregação é um processo segundo o qual diferentes classes ou camadas sociais tendem a se concentrar cada vez mais em diferentes regiões gerais ou conjuntos de bairros da metrópole.” (VILLAÇA, 2001, p. 142 – grifo no original). E no entanto, a segregação urbana traz inúmeros problemas às cidades. O primeiro é, obviamente, a desigualdade em si. Camadas mais pobres da população, com menos recursos, são justamente as que gastam mais com o transporte diário, que têm mais problemas de saúdepor conta da falta de infra-estrutura, que são penalizadas por escolas de baixa qualidade, e assim por diante. A própria segregação é não apenas reflexo de uma condição social, mas um fator que contribui para tornar as diferenças ainda mais profundas. Além disso, a segregação tende a enfraquecer as relações sociais, o contato com o diferente e a tolerância, Com isso vem a violência. A segregação espacial aumenta a sensação de desigualdade e pode contribuir para uma maior violência urbana.

Instituição

Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Citação