Ciências da Saúde
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- Fortalezas e fragilidades no processo de aleitamento materno: uma revisão integrativa de literatura(2024) Santos, Andréia Neves dos; Buss, Eliana; Manfredini, Cibele SandriIntrodução: Para todas as fases da vida a amamentação é primordial, além de alimentar, é por essa fonte que as crianças obtêm energia no primeiro contato com a vida. Amamentar é um processo de interação dinâmica entre mãe e filho, no qual o ambiente, as relações entre a mulher e a criança, cônjuge, família, sociedade interferem de modo a contribuir ou não para o alcance dos benefícios do leite materno. As evidências científicas comprovam a superioridade da amamentação como a melhor alimentação para as crianças até os seis meses. Acredita-se que conhecer as necessidades de saúde, fragilidade e fortalezas da mulher primípara podem auxiliar no fortalecimento e continuidade do aleitamento materno exclusivo aproximando a enfermeira e a equipe de saúde para o bom desenvolvimento da criança. Objetivo geral: Conhecer as fortalezas e fragilidades que influenciaram no processo do aleitamento materno em estudos publicados nos últimos cinco anos. Objetivos específicos: Identificar as características sociodemográficas das mulheres participantes dos estudos; Descrever as características da gestação e parto das mulheres participantes dos estudos; Descrever os instrumentos e métodos para coleta de dados dos estudos; Relatar as necessidades de saúde das puérperas para o sucesso do aleitamento materno. Metodologia: Foi uma revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde e na PUBMED no período de agosto a outubro de 2024. Utilizou-se a estratégia PICo P: Puerpério e Recém-nascido, I: Aleitamento materno e como estratégia de busca “Período Pós-Parto” OR “Puérperas” AND “Aleitamento Materno”, na Biblioteca Virtual de Saúde e na PUBMED Postpartum Period AND Breast Feeding. Resultados: Identificou-se 11 estudos, dentre eles oito publicados no Brasil e três em outros países. Em relação aos objetivos os artigos que buscaram analisar a autoeficácia da amamentação, os fatores condicionantes ao aleitamento materno, compreender a vivência da mulher quanto à continuidade da assistência puerperal, bem como conhecer as vivências acerca do processo de amamentação das mulheres primíparas. Pode-se observar que as mulheres participantes das pesquisas tinham maior escolaridade, algumas até ensino superior. Evidenciou-se ainda que os estudos em sua maioria utilizaram a metodologia quantitativa por meio de escalas, instrumentos elaborados pelos próprios pesquisadores e entrevistas semiestruturadas em visitas domiciliares. Considerações finais: Acredita-se que cada vez mais seja importante conhecer as necessidades das puérperas para o sucesso do aleitamento materno, mas também é importante que os profissionais de saúde reconheçam as ações de cuidado realizadas pelas puérperas e sua rede de apoio, encorajando a continuidade da amamentação. O trabalho da enfermagem é crucial para a efetividade do AME, as consultas de enfermagem e as visitas ao domicílio podem contribuir para a continuidade do aleitamento.