Ciências da Saúde
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Resultados da Pesquisa
- Implantação de serviço hospitalar de cuidados paliativos em hospital da região norte do Rio Grande do Sul: um plano conceitual(2024) Tissiani, Taciê Hartmann; Lando, Emanuela; Safro, Maria Augusta Zaffari; Wilk, Adriana ElisaA necessidade de uma equipe de cuidados paliativos (CP) nos centros de referência em oncologia ascende na esfera da saúde pública brasileira e, cada vez mais, população e profissionais da saúde unem-se em prol de uma assistência digna à terminalidade. A formação e atuação de uma equipe multidisciplinar de cuidados paliativos insere-se nesse contexto, visto que é alicerçada em uma filosofia humanitária e visa proporcionar aos indivíduos acometidos por doenças que repre-sentem potencial ameaça à vida, alívio do sofrimento físico e psíquico. A presente pesquisa visa ao desenvolvimento de um mapa conceitual, para implantação de serviço hospitalar de cuidados paliativos em uma Unidade de Tratamento de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) de um hospital público da região Norte do estado do Rio Grande do Sul, além de apresentar uma revisão bibliográfica sobre o tema e caracterizar, sociodemograficamente, a UNACON, desta for-ma, auxiliando em um possível cenário futuro de implantação. A pesquisa apresenta caráter re-trospectivo, observacional, analítico e descritivo, por meio de coleta e análise quantitativa e des-critiva de dados. Espera-se, como resultados, a longo prazo, servir como subsídio para a criação de políticas i
- Análise das intervenções fisioterapêuticas realizadas em pacientes do setor oncológico infantojuvenil do hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, durante o período de internação(2020) Dill, Camila Regina; Korb, Arthiese; Maronesi, Caren Tais PiccoliO câncer infanto-juvenil corresponde a um grupo de doenças que proliferam descontroladamente células anormais, e que pode ocorrer em qualquer lugar do corpo. O que difere do câncer em adultos, é que o câncer infanto-juvenil afeta células do sistema sanguíneo e tecidos de sustentação. O presente estudo objetivou analisar quais as intervenções fisioterapêuticas realizadas em pacientes oncológicos do setor infantojuvenil do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, durante o período de internação. A amostra foi composta por 52 pacientes, que realizaram ou estavam realizando tratamento oncológico no HSVP com idade inferior a 19 anos. Os dados utilizados na presente pesquisa foram coletados a partir do prontuário médico dos participantes, utilizando uma ficha, onde constatava informações sobre a idade, sexo, tipo de câncer, responsável pelo paciente, cidade que reside, ano que foi diagnosticado com câncer, tempo de internação, tipo e tempo de tratamento, plano de saúde, número de sessões de fisioterapia realizadas durante a internação e quais intervenções realizadas pelo fisioterapeuta neste período. Para tratamento dos dados realizou-se análise descritiva simples para média e desvio padrão. Resultados: houve predomínio do sexo masculino, com média de idade de três anos, onde a maioria estava sob responsabilidade da mãe. Maior porcentagem de diagnóstico foi no ano de 2020, onde os cânceres mais prevalentes foram leucemia, neoplasias diversas e linfoma. Grande parte dos participantes era proveniente de outras cidades, e a quimioterapia era o principal tratamento. Ainda, a média de sessões de fisioterapia foi de 48, onde permaneciam cerca de dois meses internados. Grande porcentagem dos pacientes realizaram fisioterapia motora e respiratória.
- Assistência da equipe de enfermagem a pacientes oncológicos em uso de cateteres: uma revisão integrativa(2021) Costa, Débora Dalla; Brustolin, Angela MariaO câncer é um tipo de doença maligna que contém mais de cem tipos de tumores, com um crescimento desordenado de células, que podem invadir demais tecidos e órgãos. Possuem forte tendência a serem muito agressivos e incontroláveis, acarretando em danos ao organismo do indivíduo. Se a doença iniciar nos tecidos epiteliais, são denominados carcinomas e quando iniciam nos tecidos conjuntivos, são chamados de sarcomas, porém a principal distinção é a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de criar metástases. Dentre os tratamentos ofertados para as neoplasias são ofertadas a cirurgia, radioterapia ou a terapêutica sistêmica, que é utilizada pela maioria dos pacientes, sendo os medicamentos quimioterápicos o de maior escolha. Estas intervenções de tratamento podem ser utilizadas de forma individual ou em conjunto. A quimioterapia pode ser aplicada via oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa. Os acessos venosos mais utilizados nos setores de oncologia para a administração de quimioterápicos são: acesso venoso periférico, Cateter central de inserção periférica (PICC), cateter venoso central e porth-a-cath. Identificar as produções científicas nacionais e internacionais da enfermagem dos últimos cinco anos que abordem a assistência da equipe de enfermagem a pacientes oncológicos em uso de cateteres. Trata-se de uma revisão Integrativa realizada a partir do Protocolo de Mendes, Silveira e Galvão (2008), que abordem a temática em português e inglês, publicados nos últimos cinco anos, na base BVS e que foram produzidos pela enfermagem. Artigos com dados primários/originais e trabalhos que abordem no título/resumo/assunto os descritores. A busca do material aconteceu após validação no momento da qualificação no mês de Junho de 2021. Foram encontrados 7 artigos, a partir destes, emergiram as seguintes categorias: Uso de cateteres em oncologia pediátrica; Complicações e prevenção de agravos e Gestão de protocolos de cateteres em oncologia. É de suma importância a participação do profissional enfermeiro frente às equipes de trabalho, a fim de diminuir agravos, complicações e atuar na diminuição dos impactos sociais e emocionais dos pacientes e seus familiares. Foram encontrados estudos de suma importância sobre os cuidados com cateteres, visto que, são a porta de entrada para muitos microrganismos prejudiciais a saúde, principalmente aos pacientes oncológicos que já se encontram debilitados.
- A dor multidimensional na percepção de pacientes oncológicos(2019) Motter, Solange Mara; Brustolin, Angela MariaIntrodução: Entre os pacientes oncológicos, a dor é constituída como o maior temor dentre os diversos sintomas apresentados pela doença, até mesmo quando comparado à morte. Objetivo geral: Compreender a percepção do paciente oncológico em tratamento quimioterápico frente a dor multidimensional. Objetivos específicos: verificar qual o impacto da dor física, social, emocional e espiritual no cotidiano de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico e identificar os processos de enfrentamento de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico diante da dor oncológica, física, social, emocional e espiritual. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa. Metodologia: A pesquisa foi realizada em uma unidade de alta complexidade em oncologia de um hospital público de um município da região norte do estado do Rio Grande do Sul (RS) entre os meses de outubro a novembro de 2019. Participaram do estudo seis pacientes com idade entre 40 e 73 anos. Os dados foram coletados a partir de entrevista com questões semiestruturadas. O encerramento da coleta de dados aconteceu por saturação de dados. Os dados foram analisados de acordo com a análise de conteúdo recomendada por Minayo. O estudo respeitou as Resoluções 466/2012 e 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: após análise de conteúdo emergiram as seguintes categorias: o impacto da dor física em pacientes oncológicos, o impacto da dor emocional em pacientes oncológicos, o impacto da dor social, o impacto da dor espiritual e o enfrentamento de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico diante da dor oncológica, física, social, emocional e espiritual. Considerações finais: A realização da pesquisa possibilitou a compreensão dos impactos multidimensionais causados pela dor nos pacientes oncológicos e o quanto este sintoma pode alterar a percepção de autoimagem, comportamento, relações sociais e crenças. O sofrimento gerado pela dor oncológica e pelo estigma que envolve esta doença é responsável por uma série de desordens a desestruturação na vida desses seres humanos.