Coparentalidade: uma nova configuração familiar?
Autores
Orientadores
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Data
2018
Resumo
A presente pesquisa analisou se a coparentalidade é uma nova configuração
familiar e como se constitui. Essa forma de família pretende abranger as
pessoas que possuem o sonho de exercer a paternidade/maternidade, sem
manter ou nutrir um vínculo amoroso com a outra parte. Neste enfoque, surge o
problema principal, que se insere no âmbito do Direito de Família, Direito Civil e
com influência também no Estatuto da Criança e do Adolescente, a ser
elucidado por esta pesquisa: Como iniciar uma configuração familiar sem
vinculo amoroso entre as partes? Pode ser considerada uma família? Para os
problemas apresentados, algumaspossibilidades que foram discutidas no
decorrer do artigo:Uma configuração familiar sem vinculação amorosa pode ser
iniciada de várias formas, entre elas por um contrato, onde as partes irão
estabelecer cláusulas quanto às formas de cuidado com o filho, visitas, custos
e convivência, com certeza o contrato não irá abranger todas as possibilidades
e deverão existir acordos determinando a aplicabilidade de outras normas.Uma
configuração familiar sem vinculação amorosa (projeto parental) não requer
necessariamente um contrato escrito com cláusulas, pode ser também iniciado
de forma tácita e caso haja dificuldade buscar -se-á o judiciário. Nota-se que
independente do formato jurídico deve-se priorizar o melhor interesse do filho
ou filhos oriundos desse projeto parental, respeitando a dignidade humana
fundamentando-se no afeto. A metodologia utilizada é analítica descritiva
através da técnica bibliográfica.
Abstract/Resumen
The present research analyzed whether co-parenting is a new family
configuration and how it is constituted. This form of fami ly is intended to cover
people who have the dream of exercising paternity / maternity, without
maintaining or nurturing a loving bond with the other party. In this approach, the
main problem arises, which falls within the scope of Family Law, Civil Law and
also has an influence on the Statute of the Child and Adolescent, to be
elucidated by this research: How to start a family configuration without a love
bond between the parties ? Can it be considered a family? For the problems
presented, some possibilities that have been discussed throughout the article: A
family configuration without a love connection can be initiated in several ways,
including a contract, where the parties will establish clauses regarding the forms
of child care, visits, costs and coexistence, the contract will certainly not cover
all the possibilities and agreements must be made to determine the applicability
of other norms. A family configuration without a loving connection (parental project) does not necessarily require a written contract with clauses, it can also
be initiated in a way tacit and if there is any difficulty, the judiciary will be
sought. It is noteworthy that, regardless of the legal format, one should prioritize
the best interest of the child or children coming from this parental project,
respecting human dignity based on affection. The methodology used is
descriptive analysis through the bibliographical technique.
Palavras-chave
Instituição
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Departamento
Ciências Sociais Aplicadas