Enfermagem

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    Cuidado de enfermagem na prevenção e tratamento de lesão por pressão em idosos em unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativa
    (2021) Silva, Maria Eduarda Rodrigues da; Prestes, Neiva de Oliveira
    Introdução: A lesão por pressão (LPP), é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico. Ocorre como resultado da pressão intensa ou prolongada em combinação com o cisalhamento. O desenvolvimento de lesão por pressão caracteriza um problema de saúde que envolve vários fatores, tanto relacionados ao paciente, quanto ao meio externo, a estrutura física hospitalar, os recursos, os insumos, os profissionais e as condutas da equipe multiprofissional para com o paciente. O conhecimento e entendimento da definição, causas e fatores de risco por parte dos profissionais da saúde é de suma importância, tendo como finalidade de implantar medidas de prevenção e tratamento eficaz. Objetivo Geral: Conhecer os cuidados de enfermagem realizados para a prevenção e tratamento de lesão por pressão em idosos em unidade de terapia intensiva. Metodologia: O presente estudo segue uma abordagem qualitativa sob o método de revisão integrativa da literatura, embasada por (MENDES et al., 2008). O levantamento dos estudos ocorreu em julho de 2021, no portal eletrônico: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), A técnica de análise empregada para o tratamento dos dados foi a análise temática (MINAYO, 2014), que originou três categorias: Risco de LPP e a atuação do enfermeiro, Tecnologias no tratamento de LPP, Perfil de paciente que evoluem a LPP. Resultados: Evidenciou-se desde o conhecimento técnico-cientifico, formação especifica e capacitação profissional, e carga horaria disponível para o cuidado preventivo, desde a aplicação das escalas e classificação dos riscos é fator primordial para a prevenção de eventos relacionados a assistência à saúde. O reconhecimento do perfil do doente, com maior risco são barreiras que inda precisam ser ultrapassadas para conseguir planejar um cuidado individualizado a cada paciente, além da implementação do processo de enfermagem que garante segurança na assistência prestada ao idoso na terapia intensiva. Considerações Finais: A partir da revisão, pode-se compreender como o profissional enfermeiro, junto de sua equipe, se torna indispensável no contexto do cuidado. Acredita- se que os resultados possam contribuir para reflexões acerca da atuação da equipe de enfermagem no cuidado ao idoso criticamente enfermo, usando o processo de enfermagem como ferramenta principal para o cuidado individualizado.
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    Atuação da enfermagem na atenção primária à saúde no contexto da COVID-19: uma revisão integrativa de literatura
    (2021) Nascimento, Marcos Vinicio Batista do; Romero, Samuel Salvi
    As mudanças acompanhadas na contemporaneidade, no que diz respeito à área da saúde, repercutiram em todos os contextos, a saber, sociais, culturais, sanitários, epidemiológicos, educacionais, políticos, denotando a complexidade do fenômeno vivenciado. Nas propostas de condução do cuidado, oportuniza-se a discussão a partir das lacunas observadas no decorrer do tempo, bem como, nas perspectivas e rupturas consideradas para a atuação em enfermagem, principalmente, construindo um alicerce para os movimentos de alerta na área temática. O objetivo desse trabalho foi construir revisão integrativa de literatura sob o questionamento: Qual é a produção científica acerca da atuação do enfermeiro na COVID 19, no contexto da Atenção Primária1 à Saúde? Neste contexto, este trabalho caracteriza-se como uma revisão integrativa de literatura sob o escopo metodológico de Ganong, a partir de trabalhos publicados em língua portuguesa no período de 2020 a 2021. As buscas (estratégias) foram realizadas na Biblioteca Virtual da Saúde, observando as bases Medline, PUBMED, LILACS, BDENF e SCIELO e sob os filtros: idioma; tempo de publicação; tipo de estudo. Os descritores utilizados para a realização das buscas foram: Enfermagem; Atenção Primária à Saúde; COVID-19; Pandemia; Cuidados de Enfermagem. Mediante as estratégias o número total de publicações observadas foi de 182 artigos. Após a aplicação dos filtros, leituras dos resumos e títulos, leituras flutuantes e leituras profundas, o resultado dessa revisão foi de 10 artigos. A discussão foi compilada para construir altercações críticas a partir dos resultados obtidos. Foi construída busca estratégica observando as publicações associadas ao tema, conforme descrição supracitada e com leituras minuciosas e aprofundadas os resultados foram apresentados a partir dos resumos dos manuscritos. Os principais resultados demonstraram uma atuação diversa da enfermagem na APS durante a COVID, destacando-se o tele monitoramento; tele enfermagem; utilização de dispositivos móveis; check list interdisciplinar; atuação em equipe e formatos inovadores na comunicação. A organização da categoria caracteriza a ciência, o conhecimento e a humanização, observadas na maioria das abordagens contextualizadas.
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    Perfil epidemiológico dos casos hospitalizados por COVID-19 na 11ª Coordenadoria Regional de Saúde
    (2021) Moro, Luiza Carolina; Kessler, Marciane
    Em dezembro de 2019, a OMS recebeu notificações de casos insólitos de pneumonia na cidade de Wuhan na China com confirmação do agente causador em janeiro de 2020, chamado de coronavírus e a doença denominada como Covid-19 Em março de 2020, a Covid-19 foi declarada pela OMS uma pandemia. No Brasil, a doença foi reconhecida em final de fevereiro de 2020, após a confirmação do primeiro caso oriundo do continente europeu e, em final de março o Ministério da Saúde decretou o estado de transmissão comunitária em território nacional. A Covid-19 atinge diferentes públicos de diferentes maneiras que em sua maioria apresentam sintomas que iniciam de forma mais leve, como, febre, cansaço e tosse seca, tais sintomas caracterizam uma Síndrome Gripal (SG). Alguns sintomas em sua forma mais ativa podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, perda de paladar ou olfato, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, erupção cutânea na pele ou descoloração das extremidades, como dedos das mãos ou dos pés. No entanto, uma em cada seis pessoas que positivaram para Covid-19 tem sintomas mais graves que correspondem a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Esta desencadeia o desconforto respiratório mais severo, como a dispneia, pressão ou dor persistente no tórax, saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto. De forma geral, os sintomas mais graves estão presentes em populações consideradas de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. Neste contexto destaca-se a importância de traçar um perfil epidemiológico das hospitalizações por Covid-19 para melhor conhecer a situação de saúde. Diante deste contexto, tem-se como objetivo geral analisar o perfil epidemiológico dos casos hospitalizados por covid-19 na 11ª Coordenadoria Regional de Saúde do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, quantitativo, cujos dados secundários serão obtidos por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Os participantes do estudo serão o total da população acometidos pela Covid-19 e hospitalizada com SRAG, no período de janeiro de 2020 a agosto de 2021, na 11ª CRS do RS. A coleta de dados aconteceu entre os meses de agosto e setembro de 2021 após a avaliação e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da URI Erechim e das instituições. A análise dos dados será realizada por meio de estatística descritiva das variáveis e de associação utilizando qui-quadrado, com o software estatístico. Em suma, o estudo revelou que a 11°CRS teve a maioria dos casos hospitalizados de SRAG por Covid-19 e em sua maioria eram do sexo masculino e da faixa etária foi de 60 anos ou mais. Os sintomas relevantes foram, desconforto respiratório, dispneia, tosse, saturação O2 <95%. As doenças mais predominantes (comorbidades) foram as cardiopatias, diabetes e obesidade. A prevalência de internações por SRAG durante a pandemia com pelo menos um fator de risco foi de 61% e de hospitalizados que evoluiram ao óbito foi de 24%. Esteve associado á presença de de um ou mais fatores de risco as variáveis sexo, faixa etária, nível de escolaridade e ano de internação. Esteve associado à mortalidade a faixa etária, nível de escolaridade, cor da pele, zona de residência e presença de fatores de risco. Os resultados evidenciam a determinação social na hospitalização e mortalidade por Covid-19 na região da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde.
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    Liderança da equipe de enfermagem no ambiente hospitalar
    (2021) Oliveira, Lúbia D'avila; Buss, Eliana
    O presente trabalho é uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo. Este tipo de revisão tem por finalidade a busca e a síntese de pesquisas relevantes. Os artigos publicados no recorte temporal entre os anos de 2016 á 2021 tiveram como objetivo responder a seguinte pergunta de pesquisa: “como se da o processo de liderança da equipe de enfermagem no ambiente hospitalar?” Com a análise dos artigos preocupou-se em entender o perfil do líder da enfermagem no ambiente hospitalar e seu impacto sobre a equipe. Concluímos que após a pesquisa, o assunto liderança precisa ser mais discutido dentro das universidades e outras instituições, tendo a tamanha importância para o desempenho das atividades dos enfermeiros, para que possam se tornar bons líderes dentro do ambiente hospitalar.
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    Características de nascimentos em um hospital referência no atendimento de gestantes pelo sistema único de saúde, no período de agosto à novembro de 2021
    (2021) Conci, Leticia; Manfredini, Cibele Sandri
    A evolução da gestação é um processo fisiológico que deve ser visto pelas gestantes e pelas equipes de saúde como parte de uma experiência de vida saudável, onde ocorrem mudanças no corpo da mulher, fisicamente, socialmente e emocionalmente. O final esperado da gestação é o nascimento de um recém-nascido (RN) sadio e sem trauma para a mãe e concepto. Todavia em alguns casos isso não é possível devido a complicações durante o processo do nascimento (BRASIL, 2006). A realização do pré-natal desde o início da gestação até o nascimento é importante, visto que o acompanhamento é essencial para a prevenção e/ou detecção de comorbidades da gestante e do concepto, podendo assim, tornar a gestação o mais saudável possível. Na vivência acadêmica em um hospital de referência, para atendimento a gestantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi possível observar que os nascimentos que ali ocorrem são diversificados, ou seja, tem diferentes via de parto, idades gestacionais, idades das gestantes, realização do pré-natal e condições de saúde do recém-nascido. Entendendo que essas e outras variáveis podem influenciar no bem-estar da mulher e da criança surgiu o seguinte questionamento: Qual é o perfil dos nascimentos em um hospital de referência, para atendimento a gestantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS)? Desta forma estabeleceu-se como objetivo geral deste estudo conhecer as características maternas e dos recém-nascidos em um hospital de referência, para atendimento a gestantes, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizada numa maternidade de um Hospital no Norte do Rio Grande do Sul. Este hospital é referência regional para atendimento obstétrico de risco habitual e alto risco. A coleta de dados aconteceu no período de 16 de outubro a 16 de novembro. Participaram do estudo, dez binômios mãe/filho, pós-parto e nascimento, que estavam internados na maternidade da instituição hospitalar definida para o estudo, nos meses de outubro e novembro do ano de 2021. A mãe aceitou a participar voluntariamente do estudo e assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), permitindo o acesso a seu prontuário e de seu filho recém-nascido. A partir do estudo, foi possível verificar que, as puérperas que realizaram o pré-natal adequadamente possuíram uma gestação mais tranquila e um nascimento saudável, já as que por alguma razão, não realizaram o acompanhamento adequado, vieram a ter intercorrências durante a gestação e o nascimento, podendo destacar dentre estas, o nascimento prematuro.
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    Utilização do brinquedo terapêutico por enfermeiros com crianças hospitalizas: uma revisão integrativa
    (2021) Morais, Letícia Assoni de; Manfredini, Cibele Sandri
    O brinquedo terapêutico é uma estratégia utilizada pelo enfermeiro, para auxiliar na comunicação e assistência à criança no momento da internação hospitalar, gerando confiança e promovendo um vínculo entre ela e o enfermeiro. A hospitalização causa medo na criança, pois ela esta sujeita a procedimentos dolorosos. Essa estratégia tem um alto valor terapêutico, trazendo diversos benefícios para a criança e contribuindo para sua melhora física e emocional diante de sua internação. A Resolução COFEN nº 546/2017, regulamenta a utilização do Brinquedo/BT pela equipe de enfermagem, na assistência à criança e família hospitalizada. Porém percebe-se que os profissionais têm dificuldades na utilização dessa técnica. Para tanto, surge a seguinte questão de revisão: Quais as evidências cientificas sobre a prática dos enfermeiros na utilização do brinquedo terapêutico com crianças hospitalizadas? Objetivo: Conhecer as evidências científicas existentes sobre as práticas dos enfermeiros na utilização do brinquedo terapêutico com crianças hospitalizadas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na área da saúde. Os preceitos metodológicos foram baseados em Mendes, Silveira e Galvão (2008). A seleção dos estudos foi realizada por dois revisores que buscaram e selecionaram separadamente e posteriormente compararam as duas seleções para definição dos estudos que fazem parte da revisão. Definidos os artigos realizou-se a extração das informações pertinentes ao objetivo, estruturação de tabelas e fluxogramas, avaliação das informações e agrupamento conforme o conteúdo, discussão com a literatura existente, identificação das limitações e recomendações para a prática. Resultados: A análise dos estudos permitiu a elaboração de quatro áreas temáticas: “Benefícios do Brinquedo Terapêutico”; “Dificuldade do Enfermeiro em Aplicar a Técnica do Brinquedo Terapêutico”; “Importância do BT no Cuidado a Criança” e “Brinquedo terapêutico na graduação em enfermagem” Conclusão: o Brinquedo Terapêutico traz vários benefícios tanto para a criança como para a equipe de saúde, contudo existem dificuldades para a aplicação dessa técnica que poderiam ser aprimoradas durante a graduação enfermagem.
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    Transtornos mentais em profissionais de enfermagem durante a pandemia de COVID-19: uma revisão integrativa da literatura
    (2021) Moraes, Larissa de; Kessler, Marciane
    No final do ano de 2019 quatro pessoas deram entrada em um hospital de Wuhan na China como quadro de pneumonia, por um nomeado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 11 de fevereiro de 2020 como SARS-CoV-2. Rapidamente a COVID-19, doença provocada pelo vírus, constituiu uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional no dia 30 de Janeiro de 2020. Com a pandemia surgiram diversos questionamentos e preocupações em relação a mortalidade da doença, agravamento de problemas preexistentes, os profissionais de saúde foram extremamente afetados pela doença, em diversos aspectos. O objetivo deste estudo é conhecer quais são os transtornos mentais, determinados pela Covid-19, que ocorrem entre os profissionais de enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando-se da estratégia PICo, foi realizada a partir das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e National Library of Medicine and National Institutes of Health (PubMed), pelo livre acesso da biblioteca da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) portal CAPES, em 11 de agosto de 2021. Os estudos passaram por processo de classificação para inclusão na qual ao final do processo foram selecionados 79 estudos que posteriormente foram mesmos categorizados quanto ao ano de publicação, país de origem e temáticas. No ano de 2020, 31,6% dos artigos foram publicados e 54 (68,4%) em 2021, destes a maioria (35,4%) foram elaborados na China. Em relação as temáticas mais frequentes, 80% dos estudos publicados abordavam mais que uma condição de saúde entre os profissionais de enfermagem. Os problemas e transtornos mentais mais estudados foram Síndrome de Burnout, seguido de Depressão, Ansiedade, Transtorno de Estresse Pós Traumático, Insônia, inteligência emocional, resiliência e condições de trabalho. Desta forma o presente estudo demonstrou a importância de abordar e pesquisar estas temáticas entre os profissionais. Os resultados mostram que as equipes de enfermagem, em especial àqueles que atuam na linha de frente, estão extremamente doentes em decorrência da pandemia. Estes resultados tratam de consequências a curto prazo, ainda não é possível avaliar as consequências a médio e longo prazo. Faz-se necessário pensar em ações de prevenção e de cuidado para estes profissionais, no muito de amenizar os impactos da pandemia na saúde e qualidade de vida. Este contexto deixou mais nítido para a sociedade a importância da enfermagem e reforça a necessidade de valorização desta classe profissional.
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    Percepção do enfermeiro acerca da humanização da assistência em unidade de terapia intensiva adulto
    (2021) Araldi, Jaciara Beatriz; Ferrão, Luana
    A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor de fundamental importância para o restabelecimento de condições de saúde de pessoas gravemente enfermas, aumentando a probabilidade de sua sobrevivência. O enfermeiro intensivista, aliado ao aparato tecnológico, necessita de conhecimento técnico e científico para desempenhar suas funções com agilidade e esperteza. Além disso, tem papel primordial na efetivação de uma assistência humanizada aos pacientes ali internados. Humanizar a UTI significa cuidar do paciente em todas as dimensões, englobando o seu contexto familiar e social, respeitando crenças e valores. Este estudo tem por objetivo identificar as evidências científicas acerca da humanização da assistência do enfermeiro em Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, onde adotou-se a revisão integrativa da literatura, embasada por Mendes, Silveira e Galvão (2008). O levantamento dos estudos ocorreu em julho de 2021, no portal eletrônico: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A técnica de análise empregada para o tratamento dos dados foi a análise temática (MINAYO, 2014), que originou três categorias: Humanização da Assistência em UTI e sua magnitude; Desafios na Humanização da Assistência em UTI; Olhares que contribuem para a Humanização da Assistência em UTI. Os resultados demonstraram que para o profissional enfermeiro a humanização da assistência é realizada por meio de um cuidado holístico, atentando-se em todas as dimensões do ser e abrange desde o manuseio de um equipamento até a execução de uma técnica ao paciente. Apesar de reconhecer a importância do humanizar, o perfil da UTI por vezes interfere na sua efetivação. Alguns aspectos estão envolvidos, como a mecanização do atendimento, sobrecarga de trabalho, estrutura física e falta de valorização e reconhecimento profissional. Existem fatores que contribuem para a humanização no ambiente de UTI, sendo eles o trabalho em equipe, a comunicação, a afinidade pelo setor, atividades realizadas na rotina e os resultados positivos na recuperação do paciente. A pesquisa foi de suma importância para o crescimento pessoal e conhecimento para o futuro exercício profissional. Observa-se a necessidade de ampliar as discussões acerca da humanização da assistência em UTI, visto que ainda existem empecilhos para a sua efetivação. Sendo assim, é pertinente que as instituições hospitalares promovam possibilidades de relações de trabalho saudáveis e humanizadas, com práticas de gestão que sigam a Política Nacional de Humanização (PNH). Espera-se que os resultados contribuam positivamente para reflexões frente a temática estudada e assim, seja repensado novas formas de atenção aos pacientes, baseado no cuidado ético e humano. Sugere-se a realização de novos estudos para a ampliação de informações e conhecimento diante de um assunto tão relevante.
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    Atuação da equipe de enfermagem frente ao processo de doação de órgãos e tecidos
    (2021) Camilotti, Eduarda; Ferrão, Luana
    O processo de doação de órgãos envolve diferentes etapas que são interligadas e que se complementam. O primeiro passo é a identificação de um potencial doador (PD) nas unidades de cuidados críticos, como Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e/ou Pronto Socorro e, o último ocorre com a efetivação da captação dos órgãos no Centro Cirúrgico (CC) e liberação do corpo para a família. A enfermagem participa de todas as etapas do processo de doação de órgãos, desde a assistência prestada ao PD, como também do vínculo fortalecido com a família. Sendo assim, o conhecimento técnico-cientifico na atuação dos profissionais se torna imprenscindível para o sucesso na doação de órgãos. O estudo tem como objetivo identificar evidências científicas sobre a atuação da equipe de enfermagem de unidades de cuidados críticos frente ao processo de doação de órgãos e tecidos. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa sob o método de revisão integrativa da literatura, embasada por Mendes, Silveira e Galvão (2008). A busca dos estudos ocorreu em julho de 2021, no portal eletrônico: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para o tratamento dos dados utilizou-se a análise temática (MINAYO, 2014), que originou três categorias: Atuação das equipes de enfermagem no processo de doação de órgãos e tecidos; Entraves no processo de doação de órgãos e; Estratégias facilitadoras no processo de doação de órgãos. Os resultados demonstraram que a atuação da equipe de enfermagem ocorre desde a busca ativa, manejo do PD até acolhimento da família. As principais dificuldades dizem respeito ao reconhecimento e aceitação da ME, manutenção do PD e contato com a família. O conhecimento é ponto chave para atuação da enfermagem no contexto da doação de órgãos e tecidos. O profissional capacitado realizará sua prática assistencial de maneira segura e com excelência, além de influenciar positivamente na captação de órgãos. Neste interim, o profissional enfermeiro, junto de sua equipe, se torna indispensável no contexto de salvar vidas. Acredita-se que os resultados possam contribuir para reflexões acerca da atuação da equipe de enfermagem no processo de doação de órgãos e assim, repensar melhorias nos processos de trabalho e na conscientização da população. Sugere-se ainda, novos estudos que ampliem as informações nessa área de conhecimento.
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    Assistência da equipe de enfermagem a pacientes oncológicos em uso de cateteres: uma revisão integrativa
    (2021) Costa, Débora Dalla; Brustolin, Angela Maria
    O câncer é um tipo de doença maligna que contém mais de cem tipos de tumores, com um crescimento desordenado de células, que podem invadir demais tecidos e órgãos. Possuem forte tendência a serem muito agressivos e incontroláveis, acarretando em danos ao organismo do indivíduo. Se a doença iniciar nos tecidos epiteliais, são denominados carcinomas e quando iniciam nos tecidos conjuntivos, são chamados de sarcomas, porém a principal distinção é a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de criar metástases. Dentre os tratamentos ofertados para as neoplasias são ofertadas a cirurgia, radioterapia ou a terapêutica sistêmica, que é utilizada pela maioria dos pacientes, sendo os medicamentos quimioterápicos o de maior escolha. Estas intervenções de tratamento podem ser utilizadas de forma individual ou em conjunto. A quimioterapia pode ser aplicada via oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa. Os acessos venosos mais utilizados nos setores de oncologia para a administração de quimioterápicos são: acesso venoso periférico, Cateter central de inserção periférica (PICC), cateter venoso central e porth-a-cath. Identificar as produções científicas nacionais e internacionais da enfermagem dos últimos cinco anos que abordem a assistência da equipe de enfermagem a pacientes oncológicos em uso de cateteres. Trata-se de uma revisão Integrativa realizada a partir do Protocolo de Mendes, Silveira e Galvão (2008), que abordem a temática em português e inglês, publicados nos últimos cinco anos, na base BVS e que foram produzidos pela enfermagem. Artigos com dados primários/originais e trabalhos que abordem no título/resumo/assunto os descritores. A busca do material aconteceu após validação no momento da qualificação no mês de Junho de 2021. Foram encontrados 7 artigos, a partir destes, emergiram as seguintes categorias: Uso de cateteres em oncologia pediátrica; Complicações e prevenção de agravos e Gestão de protocolos de cateteres em oncologia. É de suma importância a participação do profissional enfermeiro frente às equipes de trabalho, a fim de diminuir agravos, complicações e atuar na diminuição dos impactos sociais e emocionais dos pacientes e seus familiares. Foram encontrados estudos de suma importância sobre os cuidados com cateteres, visto que, são a porta de entrada para muitos microrganismos prejudiciais a saúde, principalmente aos pacientes oncológicos que já se encontram debilitados.