Enfermagem
URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.uricer.edu.br/handle/35974/56
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- Assistência da equipe de enfermagem a pacientes oncológicos em uso de cateteres: uma revisão integrativa(2021) Costa, Débora Dalla; Brustolin, Angela MariaO câncer é um tipo de doença maligna que contém mais de cem tipos de tumores, com um crescimento desordenado de células, que podem invadir demais tecidos e órgãos. Possuem forte tendência a serem muito agressivos e incontroláveis, acarretando em danos ao organismo do indivíduo. Se a doença iniciar nos tecidos epiteliais, são denominados carcinomas e quando iniciam nos tecidos conjuntivos, são chamados de sarcomas, porém a principal distinção é a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de criar metástases. Dentre os tratamentos ofertados para as neoplasias são ofertadas a cirurgia, radioterapia ou a terapêutica sistêmica, que é utilizada pela maioria dos pacientes, sendo os medicamentos quimioterápicos o de maior escolha. Estas intervenções de tratamento podem ser utilizadas de forma individual ou em conjunto. A quimioterapia pode ser aplicada via oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa. Os acessos venosos mais utilizados nos setores de oncologia para a administração de quimioterápicos são: acesso venoso periférico, Cateter central de inserção periférica (PICC), cateter venoso central e porth-a-cath. Identificar as produções científicas nacionais e internacionais da enfermagem dos últimos cinco anos que abordem a assistência da equipe de enfermagem a pacientes oncológicos em uso de cateteres. Trata-se de uma revisão Integrativa realizada a partir do Protocolo de Mendes, Silveira e Galvão (2008), que abordem a temática em português e inglês, publicados nos últimos cinco anos, na base BVS e que foram produzidos pela enfermagem. Artigos com dados primários/originais e trabalhos que abordem no título/resumo/assunto os descritores. A busca do material aconteceu após validação no momento da qualificação no mês de Junho de 2021. Foram encontrados 7 artigos, a partir destes, emergiram as seguintes categorias: Uso de cateteres em oncologia pediátrica; Complicações e prevenção de agravos e Gestão de protocolos de cateteres em oncologia. É de suma importância a participação do profissional enfermeiro frente às equipes de trabalho, a fim de diminuir agravos, complicações e atuar na diminuição dos impactos sociais e emocionais dos pacientes e seus familiares. Foram encontrados estudos de suma importância sobre os cuidados com cateteres, visto que, são a porta de entrada para muitos microrganismos prejudiciais a saúde, principalmente aos pacientes oncológicos que já se encontram debilitados.
- Assistência de enfermagem à pacientes com lesão renal aguda em unidades de terapia intensiva: uma revisão integrativa(2021) Piacini, Ana Carolina; Brustolin, Angela MariaINTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Aguda (IRA) ou Lesão Renal aguda(LRA) se caracteriza pela perda súbita da função renal frequentemente seguida por oligúria, e fortemente relacionada ao aumento de morbidade e mortalidade do paciente, em curto e longo prazo. A associação dos fatores de risco, evolução clínica e as múltiplas intervenções no paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) contribuem para o aumento das taxas de morbidade e mortalidade da LRA. Sendo assim se faz importante que o profissional enfermeiro possa se utilizar do raciocínio clínico e prática baseada em evidências para avaliar sinais precoces da evolução da insuficiência renal aguda e realizar planejamento de cuidados a fim de evitar a piora do quadro clínico. Objetivo: Identificar as produções científicas nacionais dos últimos cinco anos que abordem a assistência de enfermagem a pacientes com lesão renal aguda em unidades de terapia intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada a partir do Protocolo de Mendes, Silveira e Galvão (2008) com busca livre na BVS utilizando-se dos descritores enfermeiro, lesão renal aguda e unidade de terapia intensiva. As buscas foram realizadas nos meses de junho a julho de 2021. Como critérios de inclusão foram selecionados documentos completos, disponíveis em português e estudos realizados por enfermeiros. Foram utilizadas leituras exploratórias e seletivas, apoiadas em artigos científicos de estudos teóricos de bases eletrônicas. Resultados: Após buscas em base de dados foram encontrados 08 (oito) artigos e por meio da matriz de análise foi possível identificar diferentes cuidados com pacientes diagnosticados com LRA em UTI, sendo esses aspectos discutidos de forma específica nas categorias a seguir: Perfil clínico demográfico dos pacientes com LRA em UTI, desfecho e recuperação dialítica – atuação da enfermagem; Processo de enfermagem e validação de intervenção – aspectos predominantes para a recuperação dialítica; Busca de conhecimento para a melhoria da assistência de enfermagem aos pacientes com LRA em UTI. Conclusão: O papel do enfermeiro deve ser garantir uma assistência qualificada promovendo cuidado a partir de processos de enfermagem que são baseados em evidencias científicas. O objetivo dos profissionais deve ser assegurar a recuperação do paciente e uma alta hospitalar segura para que o mesmo possa voltar a sua rotina com a saúde reestabelecida. O tratamento pode ser mais satisfatório se os profissionais aprimorarem o conhecimento frente ao cuidado destes pacientes, considerando os sinais precoces que a doença apresenta. Também é relevante que as instituições promovam momentos de educação permanente aos profissionais, isso deve prevenir danos e minimizar do tempo de internação.
- A dor multidimensional na percepção de pacientes oncológicos(2019) Motter, Solange Mara; Brustolin, Angela MariaIntrodução: Entre os pacientes oncológicos, a dor é constituída como o maior temor dentre os diversos sintomas apresentados pela doença, até mesmo quando comparado à morte. Objetivo geral: Compreender a percepção do paciente oncológico em tratamento quimioterápico frente a dor multidimensional. Objetivos específicos: verificar qual o impacto da dor física, social, emocional e espiritual no cotidiano de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico e identificar os processos de enfrentamento de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico diante da dor oncológica, física, social, emocional e espiritual. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa. Metodologia: A pesquisa foi realizada em uma unidade de alta complexidade em oncologia de um hospital público de um município da região norte do estado do Rio Grande do Sul (RS) entre os meses de outubro a novembro de 2019. Participaram do estudo seis pacientes com idade entre 40 e 73 anos. Os dados foram coletados a partir de entrevista com questões semiestruturadas. O encerramento da coleta de dados aconteceu por saturação de dados. Os dados foram analisados de acordo com a análise de conteúdo recomendada por Minayo. O estudo respeitou as Resoluções 466/2012 e 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: após análise de conteúdo emergiram as seguintes categorias: o impacto da dor física em pacientes oncológicos, o impacto da dor emocional em pacientes oncológicos, o impacto da dor social, o impacto da dor espiritual e o enfrentamento de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico diante da dor oncológica, física, social, emocional e espiritual. Considerações finais: A realização da pesquisa possibilitou a compreensão dos impactos multidimensionais causados pela dor nos pacientes oncológicos e o quanto este sintoma pode alterar a percepção de autoimagem, comportamento, relações sociais e crenças. O sofrimento gerado pela dor oncológica e pelo estigma que envolve esta doença é responsável por uma série de desordens a desestruturação na vida desses seres humanos.
- Saúde mental dos profissionais da atenção oncológica em cenário hospitalar(2019) Trindade, Cassiane da; Brustolin, Angela MariaIntrodução: As cargas de trabalho são elementos que interatuam dinamicamente entre si e o corpo do trabalhador, gerando processos de adaptação que se traduzem em desgaste como a perda total, ou parcial, das capacidades corporal e psíquica, englobando os processos em seu conjunto e que podem ocorrer no ambiente de trabalho aonde está inserida a enfermagem oncológica. Objetivos: Avaliar como um grupo de profissionais enfermeiros de uma unidade de atenção oncológica hospitalar, percebem a sua saúde mental no que se refere ao seu cotidiano de trabalho e, objetivos específicos: Identificar fatores do cotidiano do trabalho na atenção oncológica que podem interferir na saúde mental do profissional enfermeiro; Verificar quais estratégias de enfrentamento para possíveis impactos do trabalho na atuação do enfermeiro que trabalha em unidade de oncologia em cenário hospitalar. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. A pesquisa foi realizada no período de outubro e novembro de 2019. Os colaboradores do estudo foram seis enfermeiros de uma instituição hospitalar pública localizada na região Norte do Rio Grande do Sul, que aceitaram fazer parte da pesquisa, através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e que atenderam aos critérios de inclusão do estudo. As informações foram coletadas por meio de uma entrevista semiestruturada, que foi gravada com auxílio de um gravador. As falas foram transcritas e analisadas através da análise de conteúdo temática, conforme Minayo, das quais emergiram três categorias: Fatores do cotidiano que podem interferir na saúde mental de enfermeiros que atuam em unidade oncológica; Os desafios de ser enfermeiro oncológico e a dificuldade de lidar com a morte dificuldade de lidar com a morte; Ser enfermeiro na Unidade Oncológica – Mecanismos de enfrentamento. Considerações Finais: Durante a pesquisa, ficou evidente a influência do trabalho sobre o comportamento dos enfermeiros, sendo está em alguns momentos fonte de prazer e em outros, fonte de sofrimento. Muitas das emoções e sentimentos experimentados pelos enfermeiros participantes estão diretamente relacionadas com sua individualidade enquanto ser humano e com a vivência profissional. Muitas das emoções e sentimentos experimentados pelos enfermeiros participantes estão diretamente relacionadas com sua individualidade enquanto ser humano e com a vivência profissional. Acredita-se que os mesmos precisam de cuidado multidimensional a fim de contribuir para a diminuição de seu sofrimento e a criação de ambiente saudável de trabalho e de atendimento ao paciente oncológico e sua família.
- Seguimento de pacientes transplantados renais: a vida após o procedimento(2019) Schawinsky, Maykdyelli Flaviani; Brustolin, Angela MariaIntrodução: Os rins são órgãos fundamentais para o funcionamento do organismo.O transplante de rim é um dos tratamento de escolha na Doença Renal Terminal. Tanto a sobrevida do enxerto quanto a do paciente transplantado renal vem decaindo nos últimos anos. Muitas dificuldades são encontradas pelo paciente após o transplante de rim, e o enfermeiro tem papel fundamental na continuidade da assistência a esses pacientes. Objetivo: Compreender como o paciente portador de Doença Renal Crônica se relaciona com o sistema de saúde após o transplante renal. Verificar a procura do paciente pós transplante de rim pelos serviços de saúde; identificar o principal serviços de saúde (público ou privado) e ou profissional que o paciente recorre nas suas buscas em saúde e conhecer a percepção do transplantado de rim em relação a assistência à saúde após o transplante. Método: Os participantes do estudo foram três portadores de Doença Renal Crônica que realizaram transplante renal há mais de um ano até a data da entrevista, residentes na cidade de Erechim, região norte do estado do Rio Grande do Sul. Após aprovado pelo Comitê de Ética, a pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2019, através de entrevistas com o auxílio de um roteiro e gravador de voz. Após a coleta, os dados foram analisados com o método de Análise Temática. O estudo respeitou a Resolução 466/2012 e a resolução 510/2016. Resultados e discussões: Após a análise das falas, a apresentação dos resultados e discussões foram apresentadas em quatro categorias: A procura do paciente pós transplante de rim pelo serviço de saúde; Principais serviços de saúde que o paciente recorre; A percepção do paciente transplantado sobre o sistema de saúde e Paciente pós transplante: desafios para o sistema de saúde. Averígua-se que o paciente pós transplante renal realiza acompanhamento regular através de consultas na alta complexidade e mantém nesta sua referência para realizar suas buscas em saúde. Percebe nos serviços de saúde a alta demanda e uma boa qualidade de atendimento na alta complexidade, por outro lado, verifica-se que a Atenção Primária em Saúde e as Redes de Atenção à Saúde que tem referência na baixa complexidade não são satisfatórias. A formação do vínculo longitudinal, a integralidade da assistência e a humanização são pontuados como desafios para os serviços de saúde ao cuidado ao paciente após o transplante renal. Considerações Finais: É preciso que a gestão dos serviços de saúde, proporcione condições favoráveis para que a formação do vínculo longitudinal aconteça na Atenção Básica, principalmente a fixação dos profissionais e a capacitação em políticas públicas de humanização da assistência. A comunicação entre as Redes de Atenção à Saúde deve ser mais efetiva, considerando que o paciente é atendido pela alta complexidade, mas retorna para o convívio na sua comunidade inicial.