Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas

URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.uricer.edu.br/handle/35974/38

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  • As vivências da parentalidade adotiva na perspectiva de pais com filhos biológicos
    (2018) Deon, Cristiane; Neumann, Angélica Paula
    O exercício da parentalidade é em si mesmo um momento complexo para os pais. Contudo, na situação em que estes vivenciam simultaneamente a parentalidade biológica e a adotiva, torna-se um momento ainda mais desafiador. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo investigar como é vivenciada a parentalidade adotiva na perspectiva de pais que já experienciam a parentalidade biológica. A pesquisa seguiu um delineamento qualitativo de corte transversal, do tipo exploratória, na qual se adotou o estudo de casos múltiplos como estratégia metodológica. Participaram da pesquisa, quatro casais de pais, casados ou em união estável, que vivenciam de forma simultânea a parentalidade biológica e a adotiva. Os resultados mostraram que as vivências da parentalidade adotiva na perspectiva de pais com filhos biológicos traz à família muito mais mudanças e adaptações comparadas com a parentalidade biológica. A partir dos discursos dos pais, notou-se que, embora eles tenham experienciado a parentalidade biológica, a chegada de um filho por adoção e a vivência da parentalidade adotiva é sentida de forma mais intensa.
  • Percepção e atitudes de idosos em relação à velhice
    (2018) Bruxel, Diana Eloisa Erthal; Biasus, Felipe
    O presente estudo objetivou analisar as percepções das pessoas idosas sobre a própria velhice e as atitudes em relação a esta fase da vida. A amostra foi composta por 15 idosos pertencentes à Pastoral do idoso da cidade de Campinas do Sul RS. Utilizou-se como instrumento o Inventário Sheppard de Atitudes em relação à velhice pessoal e um questionário sóciodemográfico com questões abertas e fechadas com perguntas sobre a percepção do participante sobre velhice. Os dados foram analisados com estatísticas descritivas (dados de caracterização dos participantes) e análise de conteúdo das questões abertas sobre a percepção dos idosos sobre a própria velhice. O inventário Sheppard seguiu os procedimentos de análise propostos por Silva et al (2012), o qual possibilita identificar atitudes positivas ou negativas em relação à velhice. Os resultados alcançados permitiram concluir que os idosos no geral possuíam perspectiva e atitude positiva em relação a velhice.
  • Saberes, percepções e práticas vivenciadas pelos alunos do curso técnico em enfermagem da URI no Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas
    (2018) Cesaro, Daniela Lasari de; Silva, Carlos Antônio da
    Este estudo tem como objeto os Saberes, percepções e práticas vivenciadas pelos alunos do Técnico de Enfermagem da URI no Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas ( CAPS ). CAPS é um serviço de base comunitária, criado para regular a atenção em saúde mental no país, cujo atendimento tem caráter interdisciplinar, em sua equipe mínima, deve contar com Enfermeiro e Técnico de Enfermagem. Assim, as ações de enfermagem neste dispositivo são importantes para que o mesmo funcione a contento e de acordo com a Reforma Psiquiátrica. Os objetivos deste estudo foram: descrever as tecnologias de cuidar na educação em saúde na área da saúde mental, ofertadas pelos alunos do curso técnico de enfermagem aos usuários do serviço, durante a realização do estágio no CAPS AD, identificar as quais as percepções preexistentes e as adquiridas pelos alunos do curso técnico em enfermagem no processo ensino/aprendizagem na área da saúde mental, a partir dos significados da realização do estágio no CAPS AD e por fim caracterizar as mudanças de comportamentos e modo de pensar sobre a temática sofrimento psíquico e paciente usuário do CAPS AD sob a ótica dos alunos. A população deste estudo serão alunos do curso técnico de enfermagem através dos relatórios finais do estágio curricular da disciplina de Saúde mental no CAPS AD. A coleta de dados acorreu por meio de 3 etapas. A primeira foi a leitura dos relatórios de estágio, que se deu pela busca da informação nos relatórios, sendo que era proposto aos alunos descreverem no relatório de final de estágio as práticas que haviam desenvolvido, as percepções e saberes adquiridos durante o decorrer do estágio no CAPS, assim torna-se possível encontrar embasamento para a realização do estudo em questão. A segunda objetivou analisar os dados encontrados a fim de contribuir para que novos saberes sejam elaborados com as práticas de cuidados já implantadas. Os resultados apontam que os profissionais de enfermagem desenvolvem ações que incluem os cuidados elementares de enfermagem e cuidados voltados para a reabilitação psicossocial. A equipe de enfermagem realiza atividades internas no CAPS e atividades extramuros, desenvolve suas ações usando ferramentas para um cuidado terapêutico que converge para a desinstitucionalização e reinserção social. Diante da problemática do uso abusivo de substâncias e da importância da atuação da enfermagem nesse campo, faz-se necessário durante a formação de alunos do curso Técnico em Enfermagem que se proporcione momentos, vivências, que possam demonstrar a importância e a necessidade de rever muitos conceitos preestabelecidos, métodos de como lidar com o sujeito, com o sofrimento psíquico, podendo assim refletir sobre a essência da prática da enfermagem que é o cuidado, dessa forma não focar na doença do paciente e sim propiciar espaços de produção de saúde, reinventando os modos de cuidar e prestar a assistência de enfermagem levando em conta o cuidado biopsicossocial. Conclusão: Os achados da pesquisa apontam para a necessidade da equipe de enfermagem buscar e se interessar para realizar um bom cuidado em saúde mental e através das vivências e sensibilização de futuros profissionais de enfermagem tornar isso possível, fazendo dos profissionais de enfermagem pessoas que lutam para que haja dignidade no tratamento e na assistência das pessoas em sofrimento psíquico, uma vez que são responsáveis em fazer valer uma mudança de lógica assistencial, qual seja, a mudança do modelo manicomial para o psicossocial.
  • O manicômio em nós: desafios para a consolidação da reforma psiquiátrica brasileira
    (2018) Magnan, Gabrielle; Biasus, Felipe
    O presente estudo, de cunho exploratório e método hermenêutico, objetivou realizar uma análise a respeito do conceito de lógica manicomial, investigando se, de alguma forma, as ações ofertadas pelos serviços abertos de saúde mental no Brasil ainda reproduzem esta forma de cuidado, mesmo após todas as conquistas obtidas na área nas últimas décadas. Para tanto, descreveram-se os avanços e retrocessos da Luta Antimanicomial e da Reforma Psiquiátrica Brasileira, com vistas a identificar, na atualidade, quais são as práticas assistenciais que ainda replicam este modelo, obsoleto e ineficaz, assinalando os possíveis desafios para a sua superação. A metodologia utilizada foi o levantamento bibliográfico, nas bases de dados Lilacs, Scielo e Portal de Periódicos Capes, de artigos publicados em língua portuguesa, nos últimos 5 (cinco) anos. Por meio da compilação dos dados obtidos, como resultados, verificou-se que o ‘circuito especial’ onde o sujeito em sofrimento psíquico pode transitar aumentou nos últimos anos, porém, sua reinserção social, de fato, ainda não foi possível, pois sua liberdade se mantém reduzida aos poucos locais que o ‘aceitam’. Isso se deve, especialmente, aos (des)interesses políticos e econômicos, (des)interesse e forma de atuação de profissionais e gestores, assim como pelas dificuldades na consolidação das Redes de Atenção à Saúde, especialmente a Psicossocial, fatores que contribuem, sobremaneira, para manter vivo ‘o manicômio em nós’, que teima em aniquilar existências e produzir relações sociais que não suportam a diferença.
  • A experiência de ser mãe de crianças com deficiência, e as relações do atendimento de equoterapia
    (2018) Calgarotto, Marisa; Biasus, Felipe
    A percepção de mães de crianças portadoras de necessidades especiais na equoterapia foi assunto de pesquisa de pesquisa descrito nesta monografia. Com isso identificar quais as experiências de mães de crianças com deficiência que participam de atendimento equoterapico foi o objetivo norteador. Buscou-se descrever os sentimentos vivenciados durante a descoberta do diagnóstico de paralisia cerebral e autismo, as expectativas com o tratamento fenomenológico por meio de grupo focal onde resumiu-se os dados a blocos principais sendo estes a descoberta do diagnóstico e a rotina de vida, o tratamento e enfrentamento diário de rotina com escola, atividades terapêuticas e de lazer, bem como alimentação. A assertividade em tratamento também se torna desgastante, pois nem sempre o organismo se adapta ao proposto. Para as mães participantes o tratamento de equoterapia trouxe resultados positivos, sendo nomeados de forma satisfatória, possibilitando maior autonomia e independência na vida dos filhos pensando na continuidade do progresso.
  • O uso de psicofármacos por usuários atendidos pela estratégia de saúde da família do município de Ibiaçá-RS
    (2018) Giacomini, Marta; Biasus, Felipe
    Este estudo empírico, de cunho descritivo e de corte transversal, teve como objetivo investigar o perfil dos usuários de psicofármacos e quais os principais psicofármacos utilizados pelos usuários atendidos pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Município de Ibiaçá/RS, bem como os motivos de uso e as formas que este público encontra para lidar com o sofrimento psíquico. Foram analisados os dados do cadastro da farmácia pública o qual apontou entre os meses de julho a dezembro de 2017 o número de 743 usuários que retiraram algum psicofármaco. Destes foram selecionados para compôr a amostra da pesquisa 254 usuários para os quais foi enviado, no período de março a agosto de 2018, o questionário de coleta de dados. Esta ação contou com apoio de Agentes Comunitárias de Saúde. Após a análise de dados os resultados apontaram que os psicofármacos mais utilizados são sertralina, venlafaxina e fluoxetina. Quanto ao perfil, os usuários são em sua maioria 70% do sexo feminino, 27% com idade entre os 60 e os 69 anos, 27% aposentados, e o quanto ao estado civil predominam 51% pessoas casadas. Os principais motivos de uso são depressão e insônia e as principais atividades de lazer que podem ser consideradas formas de enfretamento ao sofrimento psíquico são caminhadas e passeios.
  • Gritos mudos: cartografando vidas que (r)existem na prisão
    (2018) Lazzarotto, Rejane; Biasus, Felipe
    Este estudo teve como objetivo compreender os modos de subjetivação e as estratégias de resistências dos sujeitos que estão privados de liberdade em um presídio no interior do Rio Grande do Sul. Assim, este trabalho surge da necessidade e da pretensão de produções de vida no cárcere, e desconstrução de comportamentos já cristalizados e moldados pela institucionalização. Para tanto, o procedimento metodológico seguido foi o método cartográfico. A cartografia é um método de pesquisa-intervenção no qual o pesquisador mergulha no campo e se mantém atento ao que não e aos seus jogos, aos movimentos e cadernos/diários e diário de campo. Cartografar na prisão produziu efeitos instituintes, tornando o cárcere menos aprisionador ao criar espaços de acolhimento, vínculo e liberdade, que se constituíram no grupo grupo-dispositivo e nos cadernos/diários, sendo que estes dois dispositivos configuraram-se como potência de vida na construção de subjetividade e resistência ao processo de perdas intrínsecas ao aprisionamento. A maioria dos participantes reconhecem na família e na espiritualidade duas principais forças de resistências ativas diante das péssimas condições de vida, das experiências de violência, da falta de perspectiva e a subjugação às incontáveis privações. Diante do arrazoado exposto, percebe-se que o preso cria sua estratégia de (r)existir, pois é a partir da própria circunstância adversa que ele encontra força para transformar seu mundo.
  • Política pública de saúde no contexto do sistema prisional
    (2018) Barcarolo, Tavani Mariano; Biasus, Felipe
    O presente estudo de cunho bibliográfico buscou discutir a política pública de saúde e o sistema prisional, como a política foi implementada no sistema prisional e de que forma acontece, bem como descrever brevemente um histórico do sistema prisional brasileiro e porque foi pensada uma política específica para atender as demandas de saúde no cárcere, as particularidades deste sistema, bem como avanços e desafios do cotidiano de trabalho. Os achados deste estudo puderam afirmar que as ações desenvolvidas em saúde no sistema prisional se resumem recuperação da saúde, focada no atendimento pontual, diagnostico e tratamento das doenças. A Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional ainda é recente, frágil e caminha com passos lentos em direção ao ideal previsto em lei, devido à fragilidade do sistema prisional, bem como a superlotação e o baixo efetivo funcional, além da infra-instrutora antiga e sem investimento do poder público para sua manutenção, de forma que a mesma dê conta da realidade social apresentada. Neste estudo além do referencial teórico foi buscado relacionar teoria e prática, trazendo a realidade local do Presídio Estadual de Erechim e da unidade básica de saúde prisional enquanto exemplo vivencial da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional.
  • Psicopedagogia escolar: contribuições da neurociência no processo de aprendizagem
    (2017) Livinalli, Priscila Bertuzzi; Sponchiado, Denise Aparecida Martins
    A aprendizagem é um dos principais objetivos de toda e qualquer prática pedagógica, a compreensão do que se entende por aprender é fundamental na construção de uma nova proposta de educação, mais aberta e dinâmica, definindo, por consequência, práticas pedagógicas transformadoras. No complexo processo que envolve a aprendizagem, revela-se significante a atuação preventiva do psicopedagogo no contexto escolar, onde muitas informações e vários aspectos precisam ser observados e analisados. Ter conhecimento de como o aluno constrói o seu saber, compreender as dimensões das relações com a escola, com os professores, com o conteúdo e relacioná-los aos aspectos afetivos e cognitivos, permite um fazer mais fidedigno ao psicopedagogo. O desenvolvimento do aprendente se dá de forma harmoniosa e equilibrada nas diferentes condições, orgânica, emocional, cognitiva e social. Com base nisso, o presente artigo tem por finalidade refletir a importância do psicopedagogo no contexto escolar, bem como, a contribuição de estudos da neurociência frente a este processo de aprendizagem. Para tanto, utilizou-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico como aporte teórico para contemplar e responder os objetivos do estudo. Acredita-se que o trabalho psicopedagógico quando encontra consonância e parcerias na escola, pode promover efeitos muito positivos para a minimização das dificuldades que emergem no contexto escolar, apesar de representar um constante desafio, pois requer o envolvimento de toda a equipe, e um desejo permanente de mudanças, para que as transformações, de fato, ocorram. A compreensão da neurociência nesse processo também é um fator determinante, pois, nos auxilia no entendimento de como o aluno aprende, bem como, os fatores que podem intervir contribuindo significativamente para uma aprendizagem consolidada e não apenas memorizada.
  • Compreensão leitora: um estudo com acadêmicos de cursos de pedagogia
    (2017) Dal'agnol, Michele; Enricone, Jacqueline Raquel Bianchi
    A leitura e a compreensão são elementos importantes e necessários à aprendizagem, visto que, a aquisição do conhecimento acontece através da interação entre o leitor e o autor, exigindo do leitor habilidades que direcionam uma leitura centrada no texto, no reconhecimento de sua estrutura e no sentido das palavras. O presente estudo objetivou explorar as relações entre a compreensão em leitura e o desempenho de jovens universitários ingressantes no curso de Pedagogia. A amostra foi composta por 73 acadêmicos de três Instituições de Ensino Superior do interior do RS. A compreensão textual foi medida por meio da aplicação de um texto elaborado dentro dos padrões da técnica de Cloze, utilizando-se como critério de correção três níveis de leitura elaborados por Bormuth (1968). Os resultados obtidos revelaram que o nível de compreensão leitora dos estudantes universitários encontra-se, em maior parte, no nível instrucional, ou seja, a compreensão leitora ainda necessita do auxílio adicional externo do professor. Esse resultado aponta a importância das práticas educativas conduzirem o acadêmico à leituras mais independentes, a partir do uso de estratégias que contribuam para a leitura autônoma, capaz de interligar conceitos e discutir ideias. É importante que professores e acadêmicos internalizem que a leitura é uma habilidade que necessita de um aprendizado contínuo, ou seja, quanto mais o jovem adquirir conhecimentos de seu mundo e de novas palavras, mais apto será o reconhecimento e a compreensão leitora, bem como, melhor será sua qualificação acadêmica e profissional.
  • Desenvolvimento motor durante o primeiro ano de vida
    (2017) Vargas, Lilian; Wisniewski, Miriam Salete Wilk
    O presente trabalho teve como objetivo estudar o Desenvolvimento Motor de crianças de zero a um ano de idade, com a finalidade de apresentar as aquisições motoras adquiridas pelas crianças conforme etapa de desenvolvimento infantil. Mês a mês a criança desenvolve habilidades diferentes em um processo evolutivo que a tornará bem estruturada para as futuras etapas e processos de evolução motora. Neste contexto, este estudo de natureza básica, procurou abordar o desenvolvimento motor no primeiro ano de vida de uma criança. A partir do nascimento, o recém-nascido é exposto a uma série de estímulos nunca vivenciados, como ter contato com as roupas na pele, o frio e o calor, fome, cólicas, choros, dificuldades e necessidade de manter uma postura condizente com o espaço novo. Isto faz com que o indivíduo passe a aprender atividades diferenciadas que o façam crescer e se adaptar a este ambiente promovendo a maturação do sistema nervoso central e possibilitando um bom relacionamento com o meio. Assim, pode-se afirmar que no primeiro ano de vida tudo o que o bebê estará adquirindo será base para seu bom desenvolvimento contribuindo então para a relação da criança com o mundo. Por isso torna-se interessante o conhecimento das etapas e do processo de evolução motora pelos pais e familiares, de modo a contribuir para o entendimento e estimulação adequada durante o primeiro ano de vida dos bebês.
  • A organização do ambiente escolar infantil e sua contribuição para o desenvolvimento afetivo, motor e social da criança
    (2017) Dal Prá, Fernanda; Nogaro, Arnaldo
    O presente trabalho, resultado de uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, busca refletir sobre a contribuição do ambiente da Educação Infantil para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Para tanto busca investigar se o ambiente onde as crianças da Educação Infantil interagem contribui para o seu desenvolvimento afetivo, motor e social. Propõe-se escrever sobre este tema por se entender que os espaços/ambientes devem ser motivadores para a aprendizagem. Esses locais devem estar preparados para contribuir com o desenvolvimento neurológico, intelectual, emocional, social da criança. Ao observar as crianças interagindo na sala de aula, nota-se o quanto estas se envolvem com o meio e podem ser influenciadas pelo ambiente, e com este pode influenciar as relações estabelecidas com os professores e demais colegas. Sendo o psicopedagogo um profissional que atua buscando sempre a aprendizagem, cabe também a ele fazer a leitura do espaço/ambiente onde o aprendiz interage, se desenvolve e busca conhecimento, instigando o professor e os responsáveis pela escola, neste caso de Educação Infantil, a criarem e desenvolverem um ambiente saudável e motivador para a aprendizagem.
  • Educação infantil: o cuidar e o educar para o desenvolvimento da criança
    (2017) Panici, Edicler Josebe; Nogaro, Arnaldo
    A presente pesquisa de cunho qualitativo e bibliográfico aborda sobre a necessidade de conhecer mais a respeito da Educação Infantil, especificamente sobre seu histórico, seus níveis, interesses dos profissionais da área, bem como a formação desejada para que o professor possa atuar de forma a conduzir a criança para que seja ativa, criativa, dinâmica. A problemática dá-se em torno do questionamento de como é possível ao educador desenvolver uma prática pedagógica que além de cuidar possa educar? Nesta perspectiva, pretende-se expor ao leitor, sobre a necessidade de formação continuada ao profissional, dentro de sua área de atuação, visando aperfeiçoar a qualidade das aulas, ocasionando melhor aquisição de conhecimento. Esta pesquisa tem como objetivo principal, refletir sobre a Educação Infantil enquanto momento para o desenvolvimento da criança a partir do educar e cuidar, pois o educador é responsável por educar e, de forma recíproca, troca aprendizados no dia-a-dia, através do cuidado, no provimento das necessidades básicas dos alunos e suas evoluções. O profissional de educação infantil precisa estar movido por conhecimentos que lhe permita desenvolver seu trabalho adequadamente e oportunize à criança seu desenvolvimento, sem fragmentar as possibilidades de viver experiências, na sua compreensão do mundo feita pela totalidade de seus sentidos, no conhecimento que constrói na relação intrínseca entre a razão e emoção, expressão corporal e verbal, experimentação prática e elaboração conceitual.
  • O papel do estudante na construção do conhecimento: um estudo dos planos nacionais de educação e a influência da psicopedagogia
    (2017) Lira, Daiane; Sponchiado, Denise Aparecida Martins
    O artigo, de natureza bibliográfica e documental, se propõe a discutir um tema ainda relativamente periférico nas discussões sobre políticas educacionais: o papel do estudante enquanto sujeito do processo educativo. Não é pretensão analisar se o aluno não estuda ou se é indisciplinado, visto que essas questões foram e são objetos de muitas pesquisas. Pretende-se analisar como as políticas educacionais tratam o estudante enquanto sujeito da construção do conhecimento e a importância da influência psicopedagógica frente o processo de aprender. Para fundamentar essa análise serão analisados os dois Planos Nacionais de Educação (2001-2010 e 2014-2024) aprofundadas duas perspectivas sociológicas francesas distintas, representadas por Pierre Bourdieu e Bernard Charlot, desses autores pretende-se reconstruir dois conceitos: o de capital cultural de Bourdieu e o de relação com o saber de Bernard Charlot. E, para finalizar será discutido algumas reflexões pertinentes ao fazer psicopedagógico, baseadas por Fernándes (2001) e Bossa (2007).
  • A contribuição dos jogos e das brincadeiras para o processo de aprendizagem na clínica psicopedagógica
    (2017) Guth, Ana Cândida; Pagliosa, Joseliane Zanin
    O presente artigo tem como tema “A contribuição dos jogos e das brincadeiras para o processo de aprendizagem na clínica psicopedagógica”. É resultado de uma pesquisa de abordagem qualitativa com aprofundamento teórico através de estudo bibliográfico e leituras discutidas em sala de aula durante o curso de pós graduação. Apresenta como objetivo central investigar de que forma os jogos e as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças na clínica psicopedagógica. O estudo justifica-se pela necessidade, cada vez mais, da participação do psicopedagogo na área da educação, tendo em vista o elevado número de problemas de dificuldades de aprendizagem dos alunos nas escolas, motivo pelo qual o trabalho clínico, com profissional qualificado, torna-se fundamental. Observa-se com a pesquisa que o uso de jogos e brincadeiras na clínica psicopedagógica pode auxiliar o paciente no aumento de sua capacidade de criar e reinventar o mundo. Quando adequados ao interesse, capacidade e necessidades de cada criança, os jogos e brincadeiras são recursos tanto para avaliação diagnóstica quanto para intervenção clínica. Acredita-se que o Psicopedagogo pode auxiliar na melhoria das condições do processo de ensino-aprendizagem, além de atuar na prevenção dos mesmos.