Enfermagem

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    Percepção do enfermeiro acerca da humanização da assistência em unidade de terapia intensiva adulto
    (2021) Araldi, Jaciara Beatriz; Ferrão, Luana
    A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor de fundamental importância para o restabelecimento de condições de saúde de pessoas gravemente enfermas, aumentando a probabilidade de sua sobrevivência. O enfermeiro intensivista, aliado ao aparato tecnológico, necessita de conhecimento técnico e científico para desempenhar suas funções com agilidade e esperteza. Além disso, tem papel primordial na efetivação de uma assistência humanizada aos pacientes ali internados. Humanizar a UTI significa cuidar do paciente em todas as dimensões, englobando o seu contexto familiar e social, respeitando crenças e valores. Este estudo tem por objetivo identificar as evidências científicas acerca da humanização da assistência do enfermeiro em Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, onde adotou-se a revisão integrativa da literatura, embasada por Mendes, Silveira e Galvão (2008). O levantamento dos estudos ocorreu em julho de 2021, no portal eletrônico: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A técnica de análise empregada para o tratamento dos dados foi a análise temática (MINAYO, 2014), que originou três categorias: Humanização da Assistência em UTI e sua magnitude; Desafios na Humanização da Assistência em UTI; Olhares que contribuem para a Humanização da Assistência em UTI. Os resultados demonstraram que para o profissional enfermeiro a humanização da assistência é realizada por meio de um cuidado holístico, atentando-se em todas as dimensões do ser e abrange desde o manuseio de um equipamento até a execução de uma técnica ao paciente. Apesar de reconhecer a importância do humanizar, o perfil da UTI por vezes interfere na sua efetivação. Alguns aspectos estão envolvidos, como a mecanização do atendimento, sobrecarga de trabalho, estrutura física e falta de valorização e reconhecimento profissional. Existem fatores que contribuem para a humanização no ambiente de UTI, sendo eles o trabalho em equipe, a comunicação, a afinidade pelo setor, atividades realizadas na rotina e os resultados positivos na recuperação do paciente. A pesquisa foi de suma importância para o crescimento pessoal e conhecimento para o futuro exercício profissional. Observa-se a necessidade de ampliar as discussões acerca da humanização da assistência em UTI, visto que ainda existem empecilhos para a sua efetivação. Sendo assim, é pertinente que as instituições hospitalares promovam possibilidades de relações de trabalho saudáveis e humanizadas, com práticas de gestão que sigam a Política Nacional de Humanização (PNH). Espera-se que os resultados contribuam positivamente para reflexões frente a temática estudada e assim, seja repensado novas formas de atenção aos pacientes, baseado no cuidado ético e humano. Sugere-se a realização de novos estudos para a ampliação de informações e conhecimento diante de um assunto tão relevante.
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    Ações e percepções da equipe de enfermagem frente ao controle da dor, sedação e analgesia em pacientes internados na unidade de terapia intensiva adulto
    (2021) Miolo, Daniely Pilares; Denti, Irany Achiles
    Objetivo geral: conhecer as ações da equipe de enfermagem frente ao controle da dor, sedação e analgesia em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Metodologia: estudo de campo, transversal, de análise descritiva e exploratória, cujos dados foram coletados através da aplicação de um questionário disponibilizado por meio eletrônico aos Enfermeiros (as) e Técnicos (as) em Enfermagem que atuam nas UTIs Adulto Geral e COVID-19 de um hospital da região Norte do Rio Grande do Sul. Para a elaboração do questionário foi utilizado como referência a escala de Likert de 4 pontos: de acordo, frequência, probabilidade e importância, além de um espaço para efetuar comentários. Resultados e Discussões: os dados sociodemográficos mostraram que houve predominância de participantes com idade até 29 anos e quanto a formação 64% foram Enfermeiros (as) com especialização. Nas respostas às questões específicas a utilização de protocolos para avaliação o maior percentual (46%) utilizam às vezes e a maioria refere que os métodos são confiáveis. No entanto, a frequência com que a avaliação da dor é utilizada (37%) refere que é frequente, com o mesmo percentual para a sedação. Quanto a importância em utilizar escalas para a avaliação da analgesia (91%) concordam totalmente e (82%) para a avaliação da sedação. No quesito frequência da avaliação da dor, (37%) concordam que é efetuada muito frequentemente. Quanto às respostas qualitativas chama atenção para “temos escalas somente a critério médico”, “intensificar os hábitos da utilização de protocolos”, “Gostaria que tivessem protocolos a serem seguidos”, “pobreza das prescrições médicas com relação a analgesia em pacientes críticos”.
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    Assistência de enfermagem à pacientes com lesão renal aguda em unidades de terapia intensiva: uma revisão integrativa
    (2021) Piacini, Ana Carolina; Brustolin, Angela Maria
    INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Aguda (IRA) ou Lesão Renal aguda(LRA) se caracteriza pela perda súbita da função renal frequentemente seguida por oligúria, e fortemente relacionada ao aumento de morbidade e mortalidade do paciente, em curto e longo prazo. A associação dos fatores de risco, evolução clínica e as múltiplas intervenções no paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) contribuem para o aumento das taxas de morbidade e mortalidade da LRA. Sendo assim se faz importante que o profissional enfermeiro possa se utilizar do raciocínio clínico e prática baseada em evidências para avaliar sinais precoces da evolução da insuficiência renal aguda e realizar planejamento de cuidados a fim de evitar a piora do quadro clínico. Objetivo: Identificar as produções científicas nacionais dos últimos cinco anos que abordem a assistência de enfermagem a pacientes com lesão renal aguda em unidades de terapia intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada a partir do Protocolo de Mendes, Silveira e Galvão (2008) com busca livre na BVS utilizando-se dos descritores enfermeiro, lesão renal aguda e unidade de terapia intensiva. As buscas foram realizadas nos meses de junho a julho de 2021. Como critérios de inclusão foram selecionados documentos completos, disponíveis em português e estudos realizados por enfermeiros. Foram utilizadas leituras exploratórias e seletivas, apoiadas em artigos científicos de estudos teóricos de bases eletrônicas. Resultados: Após buscas em base de dados foram encontrados 08 (oito) artigos e por meio da matriz de análise foi possível identificar diferentes cuidados com pacientes diagnosticados com LRA em UTI, sendo esses aspectos discutidos de forma específica nas categorias a seguir: Perfil clínico demográfico dos pacientes com LRA em UTI, desfecho e recuperação dialítica – atuação da enfermagem; Processo de enfermagem e validação de intervenção – aspectos predominantes para a recuperação dialítica; Busca de conhecimento para a melhoria da assistência de enfermagem aos pacientes com LRA em UTI. Conclusão: O papel do enfermeiro deve ser garantir uma assistência qualificada promovendo cuidado a partir de processos de enfermagem que são baseados em evidencias científicas. O objetivo dos profissionais deve ser assegurar a recuperação do paciente e uma alta hospitalar segura para que o mesmo possa voltar a sua rotina com a saúde reestabelecida. O tratamento pode ser mais satisfatório se os profissionais aprimorarem o conhecimento frente ao cuidado destes pacientes, considerando os sinais precoces que a doença apresenta. Também é relevante que as instituições promovam momentos de educação permanente aos profissionais, isso deve prevenir danos e minimizar do tempo de internação.
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    Vivências dos profissionais da enfermagem no processo de morrer e morte em unidade de terapia intensiva adulto
    (2019) Licodiedoff, Sérgio Ricardo; Ferrão, Luana
    Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor relevante nos hospitais por atender pacientes gravemente enfermos. Neste local, a enfermagem tem maior contato em razão da prestação do seu cuidado que é contínuo. Objetivo: Conhecer as vivências da equipe de enfermagem acerca do processo de morrer e morte em Unidade de Terapia Intensiva. Materiais e Métodos: Estudo descritivo com abordagem qualitativa desenvolvido com 07 técnicos de enfermagem atuantes em uma UTI de um hospital do norte do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados ocorreu nos meses de julho e agosto de 2019, após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP). A técnica de análise dos dados empregada foi a análise temática. Resultados e Discussão: Neste estudo, emergiram as seguintes categorias: Processo de morte e morrer em UTI e as vivências de técnicos de enfermagem; Dificuldades e facilidades diante do processo de morrer e morte em UTI e; Estratégias de enfrentamento frente ao processo de morte e morrer em UTI. Considerações finais: Espera-se que os resultados possam contribuir de maneira positiva para reflexões acerca do tema em questão e assim, auxiliar a enfermagem na compreensão e enfrentamento do processo de morrer e morte em UTI.
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    Competências dos enfermeiros que atuam em unidade de terapia intensiva adulto
    (2019) Cecato, Carlos Alberto; Prestes, Neiva de Oliveira
    A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um espaço hospitalar que dispõem de equipamentos tecnológicos e de alta complexidade, na qual fornece assistência à pacientes críticos e/ou potencialmente críticos, que necessitam ser monitorados de forma contínua durante 24 horas. O profissional enfermeiro que atua na UTI deve estar em constante aperfeiçoamento profissional, dominando as funções cognitivas e psicomotoras, além de manter-se em perfeita harmonia com todas as competências necessárias para atuar na Terapia Intensiva. O presente estudo tem como objetivo conhecer as competências específicas dos enfermeiros que atuam em uma UTI adulto. E como objetivos específicos: (i) Identificar habilidades de gestão e liderança no trabalho da enfermagem, a partir da percepção de enfermeiros que atuam em uma UTI Adulto, e (ii) conhecer as potencialidades e fragilidades na atuação dos enfermeiros em UTI adulto. Trata-se de um estudo do tipo descritivo-exploratório com abordagem qualitativa, desenvolvido com uma enfermeira gestora e quatro enfermeiros assistenciais que atuam na UTI- Geral de um hospital público de direito privado de um município localizado na região norte do Rio Grande do Sul/RS. A coleta dos dados iniciou após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) sob o parecer 3.551.479. As entrevistas foram realizadas individualmente, nos meses de setembro e outubro de 2019, por meio de um roteiro semiestruturado com auxílio de um gravador de voz. A partir da análise dos dados, com a técnica de análise temática, originaram-se quatro categorias: Liderança de Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva; Atribuições do Enfermeiro na Gestão da UTI; O Processo de Enfermagem em UTI e Potencialidade e Fragilidades na atuação do Enfermeiro em UTI. Os resultados evidenciaram que as habilidades de liderança na UTI são primordiais para que o trabalho da equipe se desenvolva adequadamente. Em relação à todas as atribuições e competências de gestão que compete ao enfermeiro na UTI, destaca-se a importância da qualificação adequada, que deve mobilizar as competências profissionais específicas, aliando conhecimento técnico-científico, domínio da tecnologia, humanização, empatia e individualização do cuidado, o que permite uma melhor qualidade na assistência prestada. O processo de enfermagem mostrou como ocorre a efetivação na prática da UTI, e as contribuições para a organização e sistematização da assistência de enfermagem, no qual necessita de aceitação e da prática dos profissionais. As potencialidades na UTI estão relacionadas com a gratificação profissional, já as fragilidades estão associadas com o enfrentamento de mortes prematuras de pacientes jovens. Acredita-se que os resultados obtidos neste estudo possam contribuir com o desenvolvimento das competências dos enfermeiros que atuam na UTI e desta forma, criar e agregar reflexões para o fortalecimento e empoderamento da enfermagem na terapia intensiva.