Ciências da Saúde

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    Redes de atenção à saúde: a importância da referência e contrarreferência para a atuação integral na medicina
    (2024) Marini, Jéssica Maria; Ronchetti, Ramiro; Romero, Samuel Salvi
    As Redes de Atenção à Saúde são organizadas para buscar a integralidade nos atendimentos das populações, nos mais diversos territórios. Para tanto, encontra-se na referência e contrarreferência uma estratégia para garantir os princípios básicos do SUS, sendo a referência o processo de encaminhamento de um paciente ao nível de maior complexidade, como serviços de especialidade e atenção hospitalar, e a contrarreferência o retorno para a atenção básica (UBS). Assim, esse trabalho é caracterizado como descritivo exploratório e de natureza qualitativa, cujos objetivos são diagnosticar os processos de referência e contrarreferência nas Redes de Atenção à Saúde (RAS), na atuação em Medicina; conhecer o perfil sociodemográfico e de atuação dos médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) e no contexto hospitalar; descrever os processos de referência e contrarreferência realizados por esses profissionais, e discutir acerca dos impactos que a presença ou a ausência desses processos podem causar. Os participantes são 12 profissionais médicos (6 da média e alta complexidade e 6 da APS), que foram submetidos à entrevista semiestruturada e questionário sociodemográfico e de atuação profissional. As entrevistas foram analisadas sob forma temática de conteúdo e interpretadas de forma conjunta. A partir da análise temática de conteúdo emergiram 4 categorias. Contudo, com base nessa análise, pode-se dimensionar a importância das Redes de Atenção à Saúde no contexto de saúde pública e o quanto os processos de referência e contrarreferência são fundamentais para o cuidado em saúde, além do prejuízo proveniente da ausência deles e, ainda, elencar possíveis melhorias na realização desses processos.
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    Gestão, família e enfermagem: o cuidado às crianças portadoras de necessidades especiais na atenção básica à saúde
    (2019) Fassina, Sheila Elisa; Romero, Samuel Salvi
    A atenção integral à saúde das crianças portadoras de necessidades especiais constitui-se um desafio para os profissionais de saúde, tanto no âmbito da assistência, quanto no que se refere à gestão dos serviços. Estas situações predizem a relevância do olhar integral ao contexto no qual a criança está inserida, visando incluir a família no processo de cuidado, respeitando, assim, sua singularidade. Para tanto, este trabalho é caracterizado como estudo transversal e de natureza qualitativa, cujo objetivo geral foi discutir o cuidado às crianças portadoras de necessidades especiais na Atenção Básica à Saúde, e como objetivos específicos: averiguar a atuação dos enfermeiros da Atenção Básica à Saúde na perspectiva do cuidado às crianças portadoras de necessidades especiais; descrever as intervenções de gestores em saúde, no que diz respeito ao cuidado de crianças portadoras de necessidades especiais na Atenção Básica à Saúde; identificar os cuidados ofertados às famílias de crianças portadoras de necessidades especiais, a partir dos posicionamentos dos familiares. Os participantes foram 5 enfermeiros da Atenção Básica à Saúde, 3 familiares de crianças portadoras de necessidades especiais e 3 profissionais da gestão municipal da saúde. Seguindo os preceitos éticos, a coleta dos dados ocorreu através de entrevista semiestruturada, com posterior organização, interpretação e análise dos dados pelo método de Análise Temática. A Teoria Transpessoal de Jean Watson foi elencada para o referencial deste estudo, tendo em vista que sua fundamentação aproxima-se do tema abordado. Os resultados foram apresentados descritivamente compondo o perfil dos entrevistados e com base na entrevista semiestruturada três categorias foram impressas, sendo assim denominadas: os cuidados de Enfermagem: a necessidade da integralidade; familiares: o pertencimento, o amor e a natureza cuidadora; potências e limitações do processo gestor. Este trabalho torna-se relevante devido à abordagem de como acontece o cuidado às crianças portadoras de necessidades especiais na Atenção Básica à Saúde, visando identificar as principais potencialidades e vulnerabilidades denotadas em cada sujeito atuante neste processo.
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    Cuidados paliativos na atenção primária à saúde: atuação e percepção dos enfermeiros
    (2019) Massaro, Kassandra Elsa; Buss, Eliana
    O olhar da enfermagem para o cuidado paliativo na atenção primária à saúde ganha a cada momento mais destaque, devido ao aumento das doenças crônico-degenerativas e da expectativa de vida das pessoas. Com isto, este estudo tem como objetivo geral conhecer a percepção e atuação dos enfermeiros em relação a prestação dos cuidados paliativos na atenção primária à saúde; e como objetivos específicos: (i) identificar a compreensão de enfermeiros sobre os cuidados paliativos; (ii) investigar os cuidados paliativos prestados ao usuário e família; (iii) e identificar o processo de cuidados paliativos entre atenção primária à saúde e demais serviços da rede de atenção à saúde. Este estudo é de abordagem qualitativa, tendo como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados, vertente straussiana. Participaram 12 enfermeiros atuantes nas Unidades Básicas de Saúde do município de Erechim, Rio Grande do Sul – RS, com a técnica de entrevista semiestruturada para a coleta de dados. Este estudo respeitou as resoluções 466/2012 e 510/2016, ambas do Conselho Nacional de Saúde e conduziu-se após autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, via plataforma Brasil, e da Instituição concedente. A análise dos dados obtidos com a pesquisa possibilitou desenvolver quatro categorias a partir da metodologia proposta, sendo elas: “Cuidados paliativos na atenção primária à saúde”; “Processo de trabalho implicações para os cuidados paliativos”; “Comunicação na rede de atenção à saúde para os cuidados paliativos”; e “Envolvimento familiar nos cuidados paliativos”, demonstrando a importância do fortalecimento da educação permanente; questões de gestão em saúde; falha na comunicação na rede de atenção à saúde; e intensificação da educação em saúde para o envolvimento de familiares na prestação destes cuidados no nível primário. Conclui-se que diante disso, o cenário nacional tem retrocedido tristemente, mesmo que os profissionais tenham o saber, esforcem-se para efetivar um Sistema Único de Saúde de qualidade, urge que eles, nós e a sociedade civil reconheça a necessidade emergencial de rever tais propostas governamentais efetivando a implementação de políticas de saúde que tragam a importância do cuidado paliativo ser prestado no nível primário, visto que o usuário está inserido no seu território e com seus familiares.