Enfermagem
URI permanente para esta coleçãohttps://repositorio.uricer.edu.br/handle/35974/56
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- Atuação da equipe de enfermagem frente ao processo de doação de órgãos e tecidos(2021) Camilotti, Eduarda; Ferrão, LuanaO processo de doação de órgãos envolve diferentes etapas que são interligadas e que se complementam. O primeiro passo é a identificação de um potencial doador (PD) nas unidades de cuidados críticos, como Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e/ou Pronto Socorro e, o último ocorre com a efetivação da captação dos órgãos no Centro Cirúrgico (CC) e liberação do corpo para a família. A enfermagem participa de todas as etapas do processo de doação de órgãos, desde a assistência prestada ao PD, como também do vínculo fortalecido com a família. Sendo assim, o conhecimento técnico-cientifico na atuação dos profissionais se torna imprenscindível para o sucesso na doação de órgãos. O estudo tem como objetivo identificar evidências científicas sobre a atuação da equipe de enfermagem de unidades de cuidados críticos frente ao processo de doação de órgãos e tecidos. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa sob o método de revisão integrativa da literatura, embasada por Mendes, Silveira e Galvão (2008). A busca dos estudos ocorreu em julho de 2021, no portal eletrônico: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para o tratamento dos dados utilizou-se a análise temática (MINAYO, 2014), que originou três categorias: Atuação das equipes de enfermagem no processo de doação de órgãos e tecidos; Entraves no processo de doação de órgãos e; Estratégias facilitadoras no processo de doação de órgãos. Os resultados demonstraram que a atuação da equipe de enfermagem ocorre desde a busca ativa, manejo do PD até acolhimento da família. As principais dificuldades dizem respeito ao reconhecimento e aceitação da ME, manutenção do PD e contato com a família. O conhecimento é ponto chave para atuação da enfermagem no contexto da doação de órgãos e tecidos. O profissional capacitado realizará sua prática assistencial de maneira segura e com excelência, além de influenciar positivamente na captação de órgãos. Neste interim, o profissional enfermeiro, junto de sua equipe, se torna indispensável no contexto de salvar vidas. Acredita-se que os resultados possam contribuir para reflexões acerca da atuação da equipe de enfermagem no processo de doação de órgãos e assim, repensar melhorias nos processos de trabalho e na conscientização da população. Sugere-se ainda, novos estudos que ampliem as informações nessa área de conhecimento.
- Percepção de técnicos de enfermagem frente ao processo de morte e morrer em instituição de longa permanência para idosos(2019) Malinowski, Sâmia Liane; Ferrão, LuanaIntrodução: A Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) é uma possibilidade domiciliar que dispõe de um atendimento integral às pessoas com 60 anos ou mais. A enfermagem atua ininterruptamente nesses espaços, tendo contato frequente com a finitude dos idosos. Objetivo: Conhecer a percepção de técnicos de enfermagem frente ao processo de morte e morrer em ILPI. Materiais e Métodos: Estudo descritivo de abordagem qualitativa desenvolvido com 08 técnicos de enfermagem atuantes em uma ILPI ao norte do Rio Grande do Sul. Após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), a coleta de dados teve início nos meses de agosto e setembro de 2019. A técnica de análise empregada para o tratamento dos dados foi a análise temática. Resultados e Discussão: Nesta pesquisa, emergiram as seguintes categorias: Atuação de técnicos de enfermagem em IPLI; Vivenciando o processo de morrer e morte em ILPI e; Dificuldades e facilidades da enfermagem frente ao processo de morrer e morte em ILPI. Considerações finais: Acredita-se que este estudo poderá ampliar o conhecimento, as discussões e as reflexões acerca da temática, além de promover subsídios para o cuidado da enfermagem e melhor enfrentamento frente a finitude em ILPI.
- Percepção do enfermeiro acerca da humanização da assistência em unidade de terapia intensiva adulto(2021) Araldi, Jaciara Beatriz; Ferrão, LuanaA Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor de fundamental importância para o restabelecimento de condições de saúde de pessoas gravemente enfermas, aumentando a probabilidade de sua sobrevivência. O enfermeiro intensivista, aliado ao aparato tecnológico, necessita de conhecimento técnico e científico para desempenhar suas funções com agilidade e esperteza. Além disso, tem papel primordial na efetivação de uma assistência humanizada aos pacientes ali internados. Humanizar a UTI significa cuidar do paciente em todas as dimensões, englobando o seu contexto familiar e social, respeitando crenças e valores. Este estudo tem por objetivo identificar as evidências científicas acerca da humanização da assistência do enfermeiro em Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, onde adotou-se a revisão integrativa da literatura, embasada por Mendes, Silveira e Galvão (2008). O levantamento dos estudos ocorreu em julho de 2021, no portal eletrônico: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A técnica de análise empregada para o tratamento dos dados foi a análise temática (MINAYO, 2014), que originou três categorias: Humanização da Assistência em UTI e sua magnitude; Desafios na Humanização da Assistência em UTI; Olhares que contribuem para a Humanização da Assistência em UTI. Os resultados demonstraram que para o profissional enfermeiro a humanização da assistência é realizada por meio de um cuidado holístico, atentando-se em todas as dimensões do ser e abrange desde o manuseio de um equipamento até a execução de uma técnica ao paciente. Apesar de reconhecer a importância do humanizar, o perfil da UTI por vezes interfere na sua efetivação. Alguns aspectos estão envolvidos, como a mecanização do atendimento, sobrecarga de trabalho, estrutura física e falta de valorização e reconhecimento profissional. Existem fatores que contribuem para a humanização no ambiente de UTI, sendo eles o trabalho em equipe, a comunicação, a afinidade pelo setor, atividades realizadas na rotina e os resultados positivos na recuperação do paciente. A pesquisa foi de suma importância para o crescimento pessoal e conhecimento para o futuro exercício profissional. Observa-se a necessidade de ampliar as discussões acerca da humanização da assistência em UTI, visto que ainda existem empecilhos para a sua efetivação. Sendo assim, é pertinente que as instituições hospitalares promovam possibilidades de relações de trabalho saudáveis e humanizadas, com práticas de gestão que sigam a Política Nacional de Humanização (PNH). Espera-se que os resultados contribuam positivamente para reflexões frente a temática estudada e assim, seja repensado novas formas de atenção aos pacientes, baseado no cuidado ético e humano. Sugere-se a realização de novos estudos para a ampliação de informações e conhecimento diante de um assunto tão relevante.
- Percepção dos profissionais da enfermagem frente a utilização do checklist de cirurgia segura(2019) Vazatta, Cássia Adriele de Souza; Ferrão, LuanaIntrodução: O Centro Cirúrgico (CC) é uma área complexa com dependências interligadas que tem por finalidade a realização de procedimentos anestésico-cirúrgico. O checklist de cirurgia segura é uma ferramenta de cuidado, de custo baixo e fácil aplicabilidade e, que reduz consideravelmente as ocorrências de eventos adversos relacionados aos procedimentos cirúrgicos. Objetivo: Conhecer a percepção dos profissionais da enfermagem frente a utilização do checklist de cirurgia segura. Materiais e Métodos: Estudo descritivo de abordagem qualitativa desenvolvido com 09 profissionais da enfermagem atuantes em um CC ao norte do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), nos meses de agosto e setembro de 2019. Resultados e Discussão: No estudo, emergiram as seguintes categorias: Segurança do Paciente no CC; Segurança do paciente e o uso do checklist de cirurgia segura e; Percepção do uso do checklist no CC: potencialidades e fragilidades. Considerações finais: Estudar a percepção que a enfermagem tem acerca da utilização do checklist de cirurgia segura é de grande importância para ampliar o conhecimento científico acerca da cultura da segurança do paciente, uma vez que estes profissionais atuam continuamente no cuidado e na redução de riscos e complicações.
- Percepção dos profissionais da enfermagem frente aos cuidados de fim de vida de pacientes internados em unidade oncológica(2024) Pires, Sayuri Niriam Reichert Tanaka; Ferrão, LuanaO estágio do câncer avançado, são tumores que não podem ser totalmente eliminados e curados. Frente a isso, o cuidado ao paciente deve ser ampliado para o cuidado paliativo (CP), tendo como objetivos amenizar o sofrimento e garantir qualidade de vida, conforto e dignidade ao paciente e a sua família. Os cuidados de fim de vida vão muito além da aplicação de protocolos, exige da equipe de enfermagem um planejamento atento e individualizado, aliado à empatia e a sensibilidade para promover um ambiente seguro e acolhedor ante a sua finitude. O objetivo geral desta pesquisa foi conhecer a percepção dos profissionais da enfermagem diante dos cuidados de fim de vida de pacientes internados em unidade oncológica. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa desenvolvido com 12 profissionais da enfermagem atuantes em uma Unidade de Internação Oncológica de um hospital privado ao norte do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados iniciou após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) sob o parecer nº 6.899.677. As entrevistas foram realizadas individualmente, no mês de julho de 2024, por meio de uma entrevista semiestruturada, composta por questões norteadoras. A técnica de análise empregada para o tratamento dos dados foi a análise temática, que originou três categorias: Percepção dos profissionais da enfermagem acerca dos cuidados de fim de vida; Profissionais da enfermagem e os cuidados de fim de vida: facilidades e dificuldades e; Vivências dos profissionais da enfermagem no processo de morte e as estratégias de enfrentamento. Com os resultados, observou-se que os entrevistados sentem gratidão em trabalhar em Unidade de Internação Oncológica e cuidar do paciente num momento tão delicado; além de reconhecer a importância de um final de vida tranquilo, sem dor e em paz. As facilidades estão no acolhimento, no apoio e conforto para o paciente e sua família. Além do suporte da equipe multiprofissional e parceria entre profissionais e familiares. As dificuldades estão relacionadas na comunicação com paciente e família. A vivência da morte em pacientes jovens e com sofrimento provoca um maior impacto emocional na enfermagem e independente do contexto, o enfrentamento da finitude se torna um desafio. As estratégias de enfrentamento utilizadas são: distanciamento, tentativa de separação entre a vida pessoal e profissional e a busca de conforto na sua família. Nota-se a necessidade de educação continuada no ambiente de trabalho, além do apoio e acompanhamento psicológico para a equipe. Espera-se que os dados deste estudo possam contribuir para maiores reflexões frente aos cuidados de fim de vida, com maior segurança e confiança nas ações da enfermagem, melhor enfrentamento frente às perdas e consequentemente, promoção de um cuidado humanizado aos pacientes e familiares, visando a “bela morte”, a morte que faz sentido na história de cada pessoa.
- Vivências de estudantes da área da saúde frente ao processo de morte e morrer(2024) Dalla Rosa, Letícia; Ferrão, LuanaA morte, um evento universal e inevitável, acompanha a humanidade desde seus primórdios. Do ponto de vista biológico, representa o fim das funções vitais de um organismo, sendo que cada cultura possui seus rituais e crenças relacionados a ela. A tanatologia é um campo de estudo que permite aprofundar o conhecimento sobre a morte, compreender sua complexidade e seus impactos. Desde as primeiras etapas da formação em saúde, os estudantes se deparam com a realidade da morte, tanto em aulas de anatomia e fisiologia, quanto na vivência prática dos estágios, tornando fundamental a criação de espaços de reflexão e diálogo sobre a temática da morte na graduação. É crucial que a graduação em saúde ofereça uma abordagem abrangente e humanizada da temática da morte, transcendendo a mera visão biológica para compreender as diversas dimensões do processo de morrer. O estudo teve como objetivo conhecer as vivências de estudantes da área da saúde frente ao processo de morte e morrer. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo exploratória descritiva, desenvolvida com 24 estudantes do último ano dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina e Psicologia de uma Universidade ao norte do Rio Grande do Sul. A coleta de dados iniciou após aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) sob o parecer nº6.899.715. A coleta dos dados ocorreu no mês de julho de 2024, por meio de um questionário disponibilizado na internet, on-line, elaborado na Plataforma Google Forms, composto por perguntas norteadoras. A técnica de análise empregada para o tratamento dos dados foi a análise temática que originou três categorias: Morte na perspectiva de estudantes da área da saúde; Desafios frente ao processo de morte e morrer e; Formação e o contato temática processo de morte e morrer. Com os resultados, observou-se que para os estudantes a morte é um processo natural e inevitável, entretanto, as vivências durante a graduação ocasionaram inúmeros sentimentos. Os desafios encontrados estão relacionados aos cuidados prestados ao paciente, falta de preparo psicológico, dificuldade em lidar com a própria vulnerabilidade, em reconhecer os limites das intervenções e o suporte à família. Os estudantes relataram que durante a graduação tiveram contato com a temática em algumas disciplinas teórico-prática, estágios e palestras pontuais. Revelando a necessidade de uma abordagem mais aprofundada a partir de discussão de casos, rodas de conversa e palestras com profissionais experientes. Acredita-se que este estudo possibilitará maior conhecimento acerca da temática. Os resultados poderão subsidiar discussões no meio acadêmico, de modo a repensar estratégias na formação da área da saúde. Ao investir na formação em tanatologia, as instituições de ensino contribuirão para a formação de profissionais mais preparados para lidar com a finitude humana. Essa iniciativa é fundamental para garantir uma assistência de qualidade, sensível e acolhedora aos pacientes e suas famílias.
- Vivências dos profissionais da enfermagem no processo de morrer e morte em unidade de terapia intensiva adulto(2019) Licodiedoff, Sérgio Ricardo; Ferrão, LuanaIntrodução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor relevante nos hospitais por atender pacientes gravemente enfermos. Neste local, a enfermagem tem maior contato em razão da prestação do seu cuidado que é contínuo. Objetivo: Conhecer as vivências da equipe de enfermagem acerca do processo de morrer e morte em Unidade de Terapia Intensiva. Materiais e Métodos: Estudo descritivo com abordagem qualitativa desenvolvido com 07 técnicos de enfermagem atuantes em uma UTI de um hospital do norte do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados ocorreu nos meses de julho e agosto de 2019, após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP). A técnica de análise dos dados empregada foi a análise temática. Resultados e Discussão: Neste estudo, emergiram as seguintes categorias: Processo de morte e morrer em UTI e as vivências de técnicos de enfermagem; Dificuldades e facilidades diante do processo de morrer e morte em UTI e; Estratégias de enfrentamento frente ao processo de morte e morrer em UTI. Considerações finais: Espera-se que os resultados possam contribuir de maneira positiva para reflexões acerca do tema em questão e assim, auxiliar a enfermagem na compreensão e enfrentamento do processo de morrer e morte em UTI.