Enfermagem

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    A dor multidimensional na percepção de pacientes oncológicos
    (2019) Motter, Solange Mara; Brustolin, Angela Maria
    Introdução: Entre os pacientes oncológicos, a dor é constituída como o maior temor dentre os diversos sintomas apresentados pela doença, até mesmo quando comparado à morte. Objetivo geral: Compreender a percepção do paciente oncológico em tratamento quimioterápico frente a dor multidimensional. Objetivos específicos: verificar qual o impacto da dor física, social, emocional e espiritual no cotidiano de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico e identificar os processos de enfrentamento de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico diante da dor oncológica, física, social, emocional e espiritual. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa. Metodologia: A pesquisa foi realizada em uma unidade de alta complexidade em oncologia de um hospital público de um município da região norte do estado do Rio Grande do Sul (RS) entre os meses de outubro a novembro de 2019. Participaram do estudo seis pacientes com idade entre 40 e 73 anos. Os dados foram coletados a partir de entrevista com questões semiestruturadas. O encerramento da coleta de dados aconteceu por saturação de dados. Os dados foram analisados de acordo com a análise de conteúdo recomendada por Minayo. O estudo respeitou as Resoluções 466/2012 e 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: após análise de conteúdo emergiram as seguintes categorias: o impacto da dor física em pacientes oncológicos, o impacto da dor emocional em pacientes oncológicos, o impacto da dor social, o impacto da dor espiritual e o enfrentamento de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico diante da dor oncológica, física, social, emocional e espiritual. Considerações finais: A realização da pesquisa possibilitou a compreensão dos impactos multidimensionais causados pela dor nos pacientes oncológicos e o quanto este sintoma pode alterar a percepção de autoimagem, comportamento, relações sociais e crenças. O sofrimento gerado pela dor oncológica e pelo estigma que envolve esta doença é responsável por uma série de desordens a desestruturação na vida desses seres humanos.
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    Gestão, família e enfermagem: o cuidado às crianças portadoras de necessidades especiais na atenção básica à saúde
    (2019) Fassina, Sheila Elisa; Romero, Samuel Salvi
    A atenção integral à saúde das crianças portadoras de necessidades especiais constitui-se um desafio para os profissionais de saúde, tanto no âmbito da assistência, quanto no que se refere à gestão dos serviços. Estas situações predizem a relevância do olhar integral ao contexto no qual a criança está inserida, visando incluir a família no processo de cuidado, respeitando, assim, sua singularidade. Para tanto, este trabalho é caracterizado como estudo transversal e de natureza qualitativa, cujo objetivo geral foi discutir o cuidado às crianças portadoras de necessidades especiais na Atenção Básica à Saúde, e como objetivos específicos: averiguar a atuação dos enfermeiros da Atenção Básica à Saúde na perspectiva do cuidado às crianças portadoras de necessidades especiais; descrever as intervenções de gestores em saúde, no que diz respeito ao cuidado de crianças portadoras de necessidades especiais na Atenção Básica à Saúde; identificar os cuidados ofertados às famílias de crianças portadoras de necessidades especiais, a partir dos posicionamentos dos familiares. Os participantes foram 5 enfermeiros da Atenção Básica à Saúde, 3 familiares de crianças portadoras de necessidades especiais e 3 profissionais da gestão municipal da saúde. Seguindo os preceitos éticos, a coleta dos dados ocorreu através de entrevista semiestruturada, com posterior organização, interpretação e análise dos dados pelo método de Análise Temática. A Teoria Transpessoal de Jean Watson foi elencada para o referencial deste estudo, tendo em vista que sua fundamentação aproxima-se do tema abordado. Os resultados foram apresentados descritivamente compondo o perfil dos entrevistados e com base na entrevista semiestruturada três categorias foram impressas, sendo assim denominadas: os cuidados de Enfermagem: a necessidade da integralidade; familiares: o pertencimento, o amor e a natureza cuidadora; potências e limitações do processo gestor. Este trabalho torna-se relevante devido à abordagem de como acontece o cuidado às crianças portadoras de necessidades especiais na Atenção Básica à Saúde, visando identificar as principais potencialidades e vulnerabilidades denotadas em cada sujeito atuante neste processo.
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    Vivências dos profissionais da enfermagem no processo de morrer e morte em unidade de terapia intensiva adulto
    (2019) Licodiedoff, Sérgio Ricardo; Ferrão, Luana
    Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor relevante nos hospitais por atender pacientes gravemente enfermos. Neste local, a enfermagem tem maior contato em razão da prestação do seu cuidado que é contínuo. Objetivo: Conhecer as vivências da equipe de enfermagem acerca do processo de morrer e morte em Unidade de Terapia Intensiva. Materiais e Métodos: Estudo descritivo com abordagem qualitativa desenvolvido com 07 técnicos de enfermagem atuantes em uma UTI de um hospital do norte do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados ocorreu nos meses de julho e agosto de 2019, após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP). A técnica de análise dos dados empregada foi a análise temática. Resultados e Discussão: Neste estudo, emergiram as seguintes categorias: Processo de morte e morrer em UTI e as vivências de técnicos de enfermagem; Dificuldades e facilidades diante do processo de morrer e morte em UTI e; Estratégias de enfrentamento frente ao processo de morte e morrer em UTI. Considerações finais: Espera-se que os resultados possam contribuir de maneira positiva para reflexões acerca do tema em questão e assim, auxiliar a enfermagem na compreensão e enfrentamento do processo de morrer e morte em UTI.
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    Percepção de técnicos de enfermagem frente ao processo de morte e morrer em instituição de longa permanência para idosos
    (2019) Malinowski, Sâmia Liane; Ferrão, Luana
    Introdução: A Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) é uma possibilidade domiciliar que dispõe de um atendimento integral às pessoas com 60 anos ou mais. A enfermagem atua ininterruptamente nesses espaços, tendo contato frequente com a finitude dos idosos. Objetivo: Conhecer a percepção de técnicos de enfermagem frente ao processo de morte e morrer em ILPI. Materiais e Métodos: Estudo descritivo de abordagem qualitativa desenvolvido com 08 técnicos de enfermagem atuantes em uma ILPI ao norte do Rio Grande do Sul. Após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), a coleta de dados teve início nos meses de agosto e setembro de 2019. A técnica de análise empregada para o tratamento dos dados foi a análise temática. Resultados e Discussão: Nesta pesquisa, emergiram as seguintes categorias: Atuação de técnicos de enfermagem em IPLI; Vivenciando o processo de morrer e morte em ILPI e; Dificuldades e facilidades da enfermagem frente ao processo de morrer e morte em ILPI. Considerações finais: Acredita-se que este estudo poderá ampliar o conhecimento, as discussões e as reflexões acerca da temática, além de promover subsídios para o cuidado da enfermagem e melhor enfrentamento frente a finitude em ILPI.
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    Impactos de saúde de municípios gaúchos atingidos pela implantação da usina hidrelétrica de Itá
    (2019) Fagundes, Sabrina Kamila; Nothaft, Simone Cristine dos Santos
    Introdução: A implantação de Usina Hidrelétrica (UHE), dá origem a impactos que correspondem às reordenações territoriais e socioambientais, tanto em relação às populações que são remanejadas, quanto também às migrações de trabalhadores para a construção e manutenção das usinas. Não apenas as populações que são deslocadas para a implantação dos empreendimentos hidrelétricos sofrem com os impactos gerados, mas também a formação de territórios alterados, onde as dinâmicas sociais, econômicas e ambientais são transformadas. Objetivo: analisar os impactos de saúde de municípios gaúchos atingidos pela implantação da Usina Hidrelétrica de Itá (UHEI). Metodologia: estudo do tipo quantitativo com desenho ecológico, tendo como área de abrangência os municípios gaúchos considerados oficialmente atingidos conforme os estudos de impacto ambiental pela UHEI, sendo eles Aratiba, Mariano Moro, Severiano de Almeida e Marcelino Ramos. Resultados: o período em que houve o maior número de classificações com o aumento da prevalência por município foi o posterior à construção, sendo em Aratiba as classificações C3 (doenças e agravos de notificação compulsória), C4 (câncer), C5 (acidente de trabalho), C6 (infecções sexualmente transmissíveis), C7 (doenças psicossociais e neuropsiquiátricas), C8 (violência), C9 (doenças associadas ao stress) e C10 (acidentes de trânsito), Marcelino Ramos C3 (doenças e agravos de notificação compulsória), C4 (câncer), C5 (acidente de trabalho), C6 (infecções sexualmente transmissíveis), C7 (doenças psicossociais e neuropsiquiátricas), C9 (doenças associadas ao stress) e C10 (acidentes de trânsito), Mariano Moro C3 (doenças e agravos de notificação compulsória, C4 (câncer), C6 (infecções sexualmente transmissíveis), C7 (doenças psicossociais e neuropsiquiátricas), C8 (violência), C9 (doenças associadas ao stress) e C10 (acidentes de trânsito) e Severiano e Almeida C3 (doenças e agravos de notificação compulsória), C4 (câncer), C6 (infecções sexualmente transmissíveis), C7 (doenças psicossociais e neuropsiquiátricas), C8 (violência) e C10 (acidentes de trânsito) . As doenças cardiorrespiratórias (C2) tiveram a maior prevalência no período correspondente ao da construção. Em contrapartida, a classificação correspondente às infecções sexualmente transmissíveis (C6), teve sua prevalência aumentada no período posterior à construção. Em relação aos atendimentos clínicos ambulatoriais, o período com o maior número de atendimentos foi posteriormente à construção e, por fim, os resultados apontam para uma elevação gradual dos atendimentos do enfermeiro de acordo com o período, sendo que após o término da construção da UHEI, foram maiores em todos os municípios atingidos, com concentração maior no município de Aratiba. Conclusão: Os impactos na saúde nos municípios atingidos pela Usina Hidrelétrica de Itá puderam ser identificados por meio da quantificação dos atendimentos clínicos ambulatoriais, atendimentos do enfermeiro da atenção básica, identificando as internações hospitalares e atendimentos de usuários com doenças e/ou agravos à saúde causados por fatores ambientais e/ou comportamentais na população nos períodos de estudo.
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    O comportamento do recém-nascido internado na UTI neonatal quando exposto aos sons intrauterinos
    (2019) Cachambu, Paula Gracieli; Manfredini, Cibele Sandri
    O útero materno permite ao feto repouso e sono profundo, sendo que ainda dentro do útero, o feto já tem algumas experiências, as quais permitem que tenham lembranças da vida uterina após o nascimento. Objetivo de conhecer o comportamento do recém-nascido, internado UTIN, quando exposto ao som uterino. Trata-se de um estudo quase-experimental, com 7 RNs de 29 a 38 semanas, internados na UTIN, de setembro a outubro de 2019. Os participantes foram expostos ao som uterino. Foi verificado Frequência Respiratória, Frequência Cardíaca, Saturação de Oxigênio, aplicado escala da dor no recém-nascido e no lactente (NIPS) e avaliação dos estados de sono e vigília adaptada de Brazelton, antes e após a exposição do som uterino. Resultados: Identificou-se que após a exposição ao som uterino os RN apresentaram redução da FR e FC. A escala da dor apresentou significância estatística de p<0,05 após a exposição ao som, e a e avaliação dos estados de sono e vigília apresentou significância estatística de p<0,01 a p<0,05 após a exposição do som uterino. Conclusão: Com este estudo foi possível identificar que a aplicação do som uterino serve como técnica para auxiliar na redução da dor do RN e deixá-lo mais calmo e tranquilo.
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    Seguimento de pacientes transplantados renais: a vida após o procedimento
    (2019) Schawinsky, Maykdyelli Flaviani; Brustolin, Angela Maria
    Introdução: Os rins são órgãos fundamentais para o funcionamento do organismo.O transplante de rim é um dos tratamento de escolha na Doença Renal Terminal. Tanto a sobrevida do enxerto quanto a do paciente transplantado renal vem decaindo nos últimos anos. Muitas dificuldades são encontradas pelo paciente após o transplante de rim, e o enfermeiro tem papel fundamental na continuidade da assistência a esses pacientes. Objetivo: Compreender como o paciente portador de Doença Renal Crônica se relaciona com o sistema de saúde após o transplante renal. Verificar a procura do paciente pós transplante de rim pelos serviços de saúde; identificar o principal serviços de saúde (público ou privado) e ou profissional que o paciente recorre nas suas buscas em saúde e conhecer a percepção do transplantado de rim em relação a assistência à saúde após o transplante. Método: Os participantes do estudo foram três portadores de Doença Renal Crônica que realizaram transplante renal há mais de um ano até a data da entrevista, residentes na cidade de Erechim, região norte do estado do Rio Grande do Sul. Após aprovado pelo Comitê de Ética, a pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2019, através de entrevistas com o auxílio de um roteiro e gravador de voz. Após a coleta, os dados foram analisados com o método de Análise Temática. O estudo respeitou a Resolução 466/2012 e a resolução 510/2016. Resultados e discussões: Após a análise das falas, a apresentação dos resultados e discussões foram apresentadas em quatro categorias: A procura do paciente pós transplante de rim pelo serviço de saúde; Principais serviços de saúde que o paciente recorre; A percepção do paciente transplantado sobre o sistema de saúde e Paciente pós transplante: desafios para o sistema de saúde. Averígua-se que o paciente pós transplante renal realiza acompanhamento regular através de consultas na alta complexidade e mantém nesta sua referência para realizar suas buscas em saúde. Percebe nos serviços de saúde a alta demanda e uma boa qualidade de atendimento na alta complexidade, por outro lado, verifica-se que a Atenção Primária em Saúde e as Redes de Atenção à Saúde que tem referência na baixa complexidade não são satisfatórias. A formação do vínculo longitudinal, a integralidade da assistência e a humanização são pontuados como desafios para os serviços de saúde ao cuidado ao paciente após o transplante renal. Considerações Finais: É preciso que a gestão dos serviços de saúde, proporcione condições favoráveis para que a formação do vínculo longitudinal aconteça na Atenção Básica, principalmente a fixação dos profissionais e a capacitação em políticas públicas de humanização da assistência. A comunicação entre as Redes de Atenção à Saúde deve ser mais efetiva, considerando que o paciente é atendido pela alta complexidade, mas retorna para o convívio na sua comunidade inicial.
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    Percepção do enfermeiro sobre o processo de educação permanente
    (2019) Branco, Marisete; Prestes, Neiva de Oliveira
    A enfermagem, cuja natureza de sua função está centrada no cuidado de saúde, encontra na educação permanente um instrumento fundamental para a construção de uma assistência de qualidade, promovendo a organização da equipe, a integração entre os colaboradores, a atualização de conhecimentos e o desenvolvimento práticas seguras no ambiente assistencial. Objetivo: Analisar as percepções dos enfermeiros no processo de Educação Permanente no serviço de saúde. Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória. A coleta dos dados iniciou após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) sob o parecer 3.551.479. As entrevistas foram realizadas individualmente, nos meses de setembro e outubro de 2019, por meio de um roteiro semiestruturado. A partir da análise dos dados, com a técnica de análise temática, originaram-se três categorias: Primeira categoria, Conhecimento dos enfermeiros sobre importância da EP, atuação, planejamento e organização, segunda categoria, Potencialidade em relação ao processo de EP, e a terceira categoria, Fragilidades em relação ao processo de EP. Resultados e discussão: Os resultados evidenciaram que os profissionais compreendem a importância da educação permanente para as práticas de seu cotidiano de trabalho, no que tange às fragilidades salientam os desafios da implementação, devido à falta de interesse dos colaboradores em participar das atividades de educação durante o seu turno de trabalho, bem como a descontinuidade do planejamento devido a troca de liderança das unidades. Considerações finais: Observa-se que os profissionais compreendem a importância da Educação Permanente para as suas práticas, a atualização dos saberes e o interesse dos trabalhadores. Entretanto os profissionais precisam ampliar o conhecimento da EP. Percebe-se que está voltada às habilidades técnicas e o conhecimento científico, e não planejam outras dimensões como desenvolvimento comportamental, estabelecendo uma cultura de aprendizado organizacional, envolvendo as equipes e fortalecendo o comprometimento e responsabilidade. Sugere-se novos estudos que ampliem o conhecimento nessa área pouco explorada, a qual tem grande influência para uma assistência com qualidade e segurança.
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    Lei do exercício profissional de enfermagem: o cotidiano de enfermeiros da atenção básica à saúde
    (2019) Wojcik, Ladinês Francieli Tyburski; Romero, Samuel Salvi
    A Lei do exercício profissional de Enfermagem é construída, no Brasil, na década de oitenta, especificando em grau de habilitação os integrantes da equipe de enfermagem, bem como suas respectivas competências legais, cujo objetivo se caracteriza pela garantia do espaço de atuação do enfermeiro. O cotidiano do enfermeiro da Atenção Básica (AB), é marcado pela responsabilidade de um conjunto de atividades que compõem a dinâmica de funcionamento do serviço de saúde, dispondo da Lei do Exercício Profissional de Enfermagem como respaldo para que suas atribuições possam ser desenvolvidas. Desta forma, o presente trabalho foi construído a partir da metodologia qualitativa, com desenho descritivo e exploratório. Essa investigação teve como objetivo geral analisar o conhecimento dos enfermeiros da atenção básica no que diz respeito à lei profissional de enfermagem, além de apresentar o perfil sóciodemográfico de atuação profissional dos enfermeiros participantes e discutir a importância do conhecimento da lei do exercício profissional de enfermagem, no contexto da atenção básica à saúde, no que diz respeito à melhoria dos processos de trabalho. Os participantes, que totalizaram nove enfermeiras, foram submetidos a uma entrevista semiestruturada e questionário sóciodemográfico e de atuação profissional, após aceitarem participarem da pesquisa mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As entrevistas foram gravadas conforme aceitação pelos participantes. O trabalho obedeceu aos preceitos éticos atuais. Foram elencadas para referenciar esta pesquisa a Teoria das Necessidade Humanas Básicas de Wanda Horta e a Teoria da Ação Comunicativa de Jurgen Habermas. Posteriormente, as falas foram transcritas e analisadas através da análise e conteúdo temática, conforme Minayo, das quais emergiram três categorias: 1) a importância do conhecimento na legislação e a utilização dos critérios na organização dos processos de trabalho; 2) processo de enfermagem e protocolos assistenciais: uma discussão emergente; 3) formação em enfermagem: um caminho. Através deste estudo foi possível concluir que os enfermeiros possuem certa limitação acerca da legislação profissional de enfermagem, evidenciando a necessidade de se abordar ainda mais a legislação profissional durante e após a formação profissional na área de saúde e a necessidade de novas reflexões a fim de profundar os conceitos e práticas do profissional enfermeiro.
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    Cuidados paliativos na atenção primária à saúde: atuação e percepção dos enfermeiros
    (2019) Massaro, Kassandra Elsa; Buss, Eliana
    O olhar da enfermagem para o cuidado paliativo na atenção primária à saúde ganha a cada momento mais destaque, devido ao aumento das doenças crônico-degenerativas e da expectativa de vida das pessoas. Com isto, este estudo tem como objetivo geral conhecer a percepção e atuação dos enfermeiros em relação a prestação dos cuidados paliativos na atenção primária à saúde; e como objetivos específicos: (i) identificar a compreensão de enfermeiros sobre os cuidados paliativos; (ii) investigar os cuidados paliativos prestados ao usuário e família; (iii) e identificar o processo de cuidados paliativos entre atenção primária à saúde e demais serviços da rede de atenção à saúde. Este estudo é de abordagem qualitativa, tendo como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados, vertente straussiana. Participaram 12 enfermeiros atuantes nas Unidades Básicas de Saúde do município de Erechim, Rio Grande do Sul – RS, com a técnica de entrevista semiestruturada para a coleta de dados. Este estudo respeitou as resoluções 466/2012 e 510/2016, ambas do Conselho Nacional de Saúde e conduziu-se após autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, via plataforma Brasil, e da Instituição concedente. A análise dos dados obtidos com a pesquisa possibilitou desenvolver quatro categorias a partir da metodologia proposta, sendo elas: “Cuidados paliativos na atenção primária à saúde”; “Processo de trabalho implicações para os cuidados paliativos”; “Comunicação na rede de atenção à saúde para os cuidados paliativos”; e “Envolvimento familiar nos cuidados paliativos”, demonstrando a importância do fortalecimento da educação permanente; questões de gestão em saúde; falha na comunicação na rede de atenção à saúde; e intensificação da educação em saúde para o envolvimento de familiares na prestação destes cuidados no nível primário. Conclui-se que diante disso, o cenário nacional tem retrocedido tristemente, mesmo que os profissionais tenham o saber, esforcem-se para efetivar um Sistema Único de Saúde de qualidade, urge que eles, nós e a sociedade civil reconheça a necessidade emergencial de rever tais propostas governamentais efetivando a implementação de políticas de saúde que tragam a importância do cuidado paliativo ser prestado no nível primário, visto que o usuário está inserido no seu território e com seus familiares.